Ibovespa vai aos 129 mil pontos e dólar volta aos R$ 5

Bolsa brasileira subiu na contramão de Nova York, que teve mais um dia de cautela à espera dos dados de inflação.

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Publicado em 09/04/2024 às 18:08h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 09/04/2024 às 18:08h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
(Shutterstock)
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O Ibovespa teve mais um dia de forte alta, com o mercado na expectativa pelos dados de inflação do Brasil e dos Estados Unidos. Com isso, o dólar caiu e voltou a ser negociado na casa dos R$ 5.

📈 Depois de disparar 1,63% na segunda-feira (8), o principal índice da B3 subiu mais 0,80% nesta terça-feira (8). Com isso, terminou o dia marcando 129.890 pontos, o maior patamar desde 28 de fevereiro, quando fechou aos 130.155 pontos.

💵 Já o dólar caiu 0,47% e terminou o dia cotado a R$ 5,007, no menor patamar desde 27 de março, quando fechou aos R$ 4,98. A moeda, que começou a semana batendo nos R$ 5,06, já acumula uma queda de 1,1% nesta semana.

EUA

Já em Nova York, as bolsas voltaram a fechar com relativa estabilidade, com o mercado na expectativa pelo resultado da inflação de março, que sai nesta quarta-feira (10) e pode afetar a próxima decisão de juros do Fed (Federal Reserve). Veja o fechamento:

  • Dow Jones: -0,02%;
  • S&P 500: 0,14%;
  • Nasdaq: 0,32%.

Altas

Os bancos ajudaram a puxar o Ibovespa nesta terça-feira (9). O Itaú (ITUB4), por exemplo, subiu 1,05% e o Bradesco (BBDC4), 0,62%. Mas a Petrobras (PETR4) também deu a sua contribuição. Em meio às dúvidas sobre o comando da empresa e a distribuição de dividendos extraordinários, as ações da Petrobras fecharam em alta de 0,26%.

Destaque também para a Tenda (TEND3), que avançou 4,76%, depois que os dados operacionais do primeiro trimestre mostraram uma alta nas vendas e que o JP Morgan elevou a recomendação para o papel de neutra para overweight. Veja outras altas do dia:

Baixas

A Vale (VALE3), por sua vez, caiu 0,67%, mesmo com mais um dia positivo para os preços do minério de ferro. O recuo pode ser visto como um ajuste da alta de 5,46% registrada no pregão anterior, mas também um reflexo da decisão do Bank of America de rebaixar a recomendação para o papel, de compra para neutra.

Do lado das perdas, destaque também para a CVC (CVCB3), que afundou 2,62% na esteira da troca do CFO. Veja outras baixas do dia: