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O Ibovespa fechou em alta pelo nono pregão consecutivo nesta quinta-feira (11). É a maior sequência de altas do principal índice da B3 em mais de seis anos, desde fevereiro de 2018.
📈 O Ibovespa subiu 0,85% e ganhou mais de mil pontos, fechando aos 128.293 pontos. É a primeira vez desde 17 de maio que o índice fecha acima dos 128 mil pontos.
O bom-humor reflete a perspectiva de que os juros americanos sofram até três cortes ainda em 2024. A possibilidade entrou no radar do mercado depois que a inflação dos Estados Unidos surpreendeu e caiu 0,1% em junho.
💲 O corte dos juros americanos é esperado pelo mercado desde o final de 2023 e pode impulsionar mercados emergentes como o brasileiro, já que reduz a atratividade dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries.
Ainda assim, o dólar teve um dia de alta nesta quinta-feira (11). A moeda, que havia caído nos dois últimos pregões, subiu 0,56% e fechou cotada a R$ 5,44.
As bolsas americanas, por outro lado, tiveram um dia de ajustes, depois de bater recordes na véspera. Por isso, fecharam mistas nesta quinta-feira (11). Veja:
O bom-humor vindo dos Estados Unidos favoreceu muitas empresas brasileiras, mas o destaque foi das varejistas. O Carrefour (CRFB3), por exemplo, ganhou 3,17% e a Lojas Renner (LREN3) avançou 3,08%, pois o setor ainda foi beneficiado pelo crescimento de 1,2% das vendas em maio.
A Petrobras (PETR4) também teve um dia de ganhos. A estatal subiu 0,68%, na esteira da alta do petróleo. Destaque ainda para a PDG Realty (PDGR3), que disparou 27,78% depois de aprovar um grupamento de ações.
Veja outras altas do dia:
Petroleiras juniores da B3, por outro lado, tiveram um dia misto. A Enauta (ENAT3) caiu 0,22% e a 3R Petroleum (RRRP3) subiu 0,18% depois de apresentarem os dados de produção de junho.
A Vale (VALE3) fechou no vermelho, com queda de 0,26%, mesmo em dia de alta do minério de ferro. Veja outras quedas do dia:
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