Ibovespa sobe 0,68% e ultrapassa os 126 mil pontos puxado por Ambev; Vale cai

Após cinco pregões consecutivos de alta e máximas históricas, o dólar encerrou praticamente estável em relação ao real.

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Publicado em 03/12/2024 às 18:30h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 03/12/2024 às 18:30h Atualizado 1 dia atrás por Matheus Rodrigues
O dólar à vista registrou uma leve queda de 0,05%, fechando a R$ 6,0624 (Imagem: Shutterstock)
O dólar à vista registrou uma leve queda de 0,05%, fechando a R$ 6,0624 (Imagem: Shutterstock)

🚨 O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou esta terça-feira (03) em alta, ultrapassando os 126 mil pontos.

A valorização foi impulsionada por ações como as da Ambev (ABEV3), que se destacaram no campo positivo.

Em contrapartida, a Vale (VALE3) apresentou desempenho negativo, refletindo a repercussão de um evento com investidores, onde foram divulgadas novas projeções de produção.

Ao fim do pregão, o Ibovespa registrou alta de 0,68%, alcançando 126.083,79 pontos, segundo dados preliminares.

Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 125.233,45 pontos e a máxima de 126.417,2 pontos, evidenciando a volatilidade que marcou os negócios.

O volume financeiro no dia somava R$ 19,59 bilhões antes dos ajustes finais.

Maiores altas:

Maiores baixas:

Dólar

💲 Após cinco pregões consecutivos de alta e máximas históricas, o dólar encerrou a terça-feira praticamente estável em relação ao real.

O desempenho foi impulsionado pela desvalorização da moeda norte-americana frente a outras divisas globais, embora as preocupações com o equilíbrio fiscal no Brasil continuem a pressionar as cotações acima dos R$ 6,00.

O dólar à vista registrou uma leve queda de 0,05%, fechando a R$ 6,0624. Na véspera, a moeda havia alcançado o recorde de encerramento de R$ 6,0652, o maior valor nominal já registrado.

No acumulado de 2024, o dólar apresenta uma alta próxima de 25%, refletindo tanto fatores domésticos quanto internacionais.

No cenário externo, a moeda norte-americana mostrou força diante do euro, impactado por incertezas políticas na França, enquanto o yuan chinês atingiu seu menor nível em um ano, pressionado pela desaceleração econômica na China e por riscos tarifários.

O iene japonês, por outro lado, seguiu caminho oposto, aproximando-se de máximas de seis semanas.

Economia

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (3) que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil apresentou um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, em relação ao trimestre anterior.

O PIB brasileiro atingiu R$ 3 trilhões no terceiro trimestre de 2024, em valores correntes. Desse total, R$ 2,6 trilhões correspondem ao Valor Adicionado a preços básicos, enquanto R$ 414 bilhões são provenientes de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Mercado Corporativo

📈 A Petrobras (PETR4), por meio de comunicado oficial, negou qualquer participação nas negociações conduzidas pela Novonor (antiga Odebrecht) com instituições financeiras. O objetivo dessas negociações é a criação de um novo modelo para a venda da Braskem (BRKM5).

O Itaú Unibanco (ITUB4) enfrentou uma reviravolta em sua alta liderança com a demissão de Eduardo Tracanella, Chief Marketing Officer (CMO) do banco, após quase três décadas de carreira na instituição.

A SYN PROP & TECH (SYNE3) confirmou nesta terça-feira (3) que realizará a restituição de capital aos seus acionistas no valor de R$ 560 milhões.

O montante equivale a R$ 3,6687 por ação e será creditado sem o cancelamento de papéis emitidos pela companhia.

A mineradora Vale (VALE3) anunciou nesta terça-feira (03), suas metas de produção e investimentos para os próximos anos, durante o encontro anual com investidores em Nova York.

A empresa prevê uma produção de minério de ferro entre 325 milhões e 335 milhões de toneladas em 2025, alinhada ao desempenho esperado para 2024, que deve fechar com aproximadamente 328 milhões de toneladas.