Ibovespa flerta com os 151 mil pontos no 1º dia de Copom

O IFIX, índice de fundos imobiliários, subia 0,69%, aos 3.593,96 mil pontos.

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Publicado em 04/11/2025 às 13:08h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 04/11/2025 às 13:08h Atualizado 1 minuto atrás por Elanny Vlaxio
KLBN11 lidera as maiores altas do índice da B3 (Imagem: Shutterstock)
KLBN11 lidera as maiores altas do índice da B3 (Imagem: Shutterstock)
📊 O Ibovespa opera em alta junto com o dólar no 1º dia de reunião do Copom (Comitê de Política Monenária) para decidir os juros no Brasil nesta terça-feira (4). Às 13h45, horário de Brasília, o índice da B3 avançava 0,71%, aos 150.560 mil pontos, na máxima do pregão chegou a R$ 150.804,70 mil pontos. No mesmo horário, o dólar ficava 0,49% mais caro, a R$ 5,38.
Por aqui, o IFIX, índice de fundos imobiliários, subia 0,69%, aos 3.593,96 mil pontos. No lado das principais criptomoedas, o cenário é negativo: numa ponta, o Bitcoin (BTC) perdia 2,95%, e na outra, o Ethereum (ETH) recuava 3,31%. Lá fora, as bolsas recuavam em bloco, com:

O que mexe com o mercado

Investidores ampliaram o movimento de aversão ao risco no exterior diante da falta de consenso entre dirigentes do Fed (Federal Reserve) e de alertas de grandes bancos globais sobre a possibilidade de ajuste nos preços de ativos. 
Isso porque os mercados podem se aproximar de um período de ajuste, segundo executivos do Goldman Sachs e do Morgan Stanley. David Solomon e Ted Pick apontaram risco de uma correção entre 10% e 20% nos próximos dois anos, após a valorização impulsionada pela onda de inteligência artificial e pela expectativa de corte de juros.
👀 Além disso,  o mercado também está de olho na 1º de reunião do Copom, que se estende até amanhã e deve definir o futuro da Selic, hoje em 15% ao ano. O mercado trabalha com a expectativa de manutenção do atual patamar de juros.
Em relação aos dados, hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a produção industrial brasileira retraiu 0,4% em setembro frente a agosto, segundo dados do IBGE divulgados nesta terça-feira. O resultado indica nova perda de ritmo após a leve recuperação verificada no mês anterior.
"O resultado de hoje está em linha com a tendência de desaceleração na atividade econômica esperada para uma taxa Selic em patamares restritivos. Apesar disso, não altera a visão de que o Copom deve adotar uma postura cautelosa na reunião de amanhã", avaliou Sara Paixão, Analista de Macroeconomia da InvestSmart XP.
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