Ibovespa dispara 2% e dólar recua a R$ 5,42 com sinalização do Fed
Índices de Wall Street também registram alta após expectativa de corte de juros

Por volta das 13h, o Ibovespa (IBOV) apresentava alta superior a 2%, segundo dados da B3. O principal indicador da bolsa brasileira voltou a operar no patamar de 134 mil pontos, depois de alguns dias na faixa inferior.
A principal ação responsável por essa alta é a da Petrobras (PETR4) que lidera entre as mais negociadas do dia, com alta de 1,6%, acima dos R$ 30. Em termos de valorização, o destaque vai para as Casas Bahia (BHIA3) que vê seu ticker avançar acima dos 7%, performando em R$ 3.
Como raridade, apenas uma ação do IBOV opera no campo vermelho durante a tarde desta sexta. O ticker da BRF (BRFS3) recua 0,75%, operando abaixo de R$ 20, ainda em decorrência do acordo da companhia com a Marfrig.
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No mesmo período, o dólar dos Estados Unidos perdia cerca de 1% de sua cotação, de acordo com o Banco Central. A moeda norte-americana era negociada em R$ 5,42, enquanto o euro estava neutro, em R$ 6,35.
Neste caso, a situação está ligada às declarações do presidente do Fed (Federal Reserve) que deu índicios do início de um corte de juros nos EUA. Jerome Powell não afirmou que o corte será feito, mas destacou que a política monetária deve passar por ajustes na próxima reunião considerando o atual cenário econômico do país.
Nos Estados Unidos, todos os indicadores das bolsas também operam com forte alta durante o dia: Dow Jones (+2,1%), NYSE (+1,7%), Nasdaq (+1,7%) e S&P 500 (+1,5%).
“Os riscos negativos para o emprego estão aumentando”, disse Powell, durante simpósio econômico anual do Federal Reserve Bank de Kansas City. “Com a política em território restritivo, a perspectiva básica e a mudança no equilíbrio de riscos podem justificar o ajuste de nossa postura política”, acrescentou.

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