Ibovespa cai, com risco fiscal e Copom

O Ibovespa começou a semana em queda, com os investidores de olho na situação fiscal e na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

📉 O principal índice da B3 caiu 0,44% nesta segunda-feira (17), aos 119.137 pontos, no menor patamar desde novembro de 2023. Já o dólar subiu 0,73% e fechou a R$ 5,42, no maior nível em mais de um ano e meio.

O mau humor dos mercados reflete as dúvidas sobre o quadro fiscal, diante da percepção de que o governo não deve cumprir a meta fiscal deste ano caso não corte gastos ou eleve as receitas.

💲 Além disso, o mercado age com cautela na espera pelo Copom, que decide o rumo da taxa Selic na próxima quarta-feira (19).

A expectativa é de que o comitê mantenha a taxa básica de juros nos atuais 10,50% por causa do aumento das incertezas econômicas. Ainda assim, o mercado quer saber se haverá um "novo racha" no Copom, além do guidance para as próximas reuniões.

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EUA

Já nos Estados Unidos, a perspectiva é de que os juros tenham um corte em 2024 e as bolsas tiveram um dia de ganhos. Veja o fechamento:

• Dow Jones: 0,47%;
• S&P 500: 0,77%;
• Nasdaq: 0,95%.

Altas

O Ibovespa só não caiu mais porque o dia foi positivo para a Petrobras (PETR4) e para os bancos da bolsa brasileira.

A Petrobras subiu 0,58%, em dia de alta do petróleo e na expectativa pela posse da nova presidente, Magda Chambriard, marcada para a quarta-feira (19).

No setor financeiro, o Itaú (ITUB4) disparou 2,44% e o Bradesco (BBDC4) ganhou 1,09%, sendo a ação mais negociada do dia na B3.

Veja outras altas do dia:

• B3 (B3SA3): 1,83%;
• São Martinho (SMTO3): 1,33%;
• Embraer (EMBR3): 0,94%.

Baixas

Por outro lado, varejistas sofreram com a percepção de que os juros não cairão mais nesta semana. O Magazine Luiza (MGLU3), por exemplo, perder 3,93% e o Carrefour (CRFB3) caiu 3,89%.

Destaque também para a Oi (OIBR4), que desabou 11,20% em dia de grupamento de ações.

Veja outras quedas do dia:

• Rede D'Or (RDOR3): -5,16%;
• Braskem (BRKM5): -5,11%;
• LWSA (LWSA3): -4,29%.