Fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) deve acontecer se for positiva para o mercado, diz presidente da Iata
O vice-presidente reconhece que a fusão dependerá de análises aprofundadas.

A possível fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) segue em negociação, com a Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos) se posicionando a favor da operação caso traga benefícios para o mercado aéreo. O vice-presidente regional Iata para as Américas, Peter Cerdá, ressalta a necessidade de avaliar os impactos da fusão para garantir um cenário positivo para o setor.
🛬 Cerdá, salientou a visão da associação de que a combinação das companhias aéreas representa um movimento natural no setor aéreo. Ele destaca que a consolidação de empresas aéreas já é uma tendência global, com exemplos relevantes nos Estados Unidos e na Europa, e questiona: "Por que não pode ocorrer também no Brasil?".
O vice-presidente reconhece que a fusão dependerá de análises aprofundadas, incluindo o impacto no mercado e a preservação da concorrência. Ele defende que a união das empresas ocorra de forma "orgânica e natural, sem imposições", buscando sempre o benefício do setor e dos consumidores.
Leia também: Quais são as 10 maiores empresas brasileiras em receita
“Apesar de estar envolvido no assunto, o foco do governo brasileiro precisa estar em tornar a aviação mais competitiva e não em uma possível concentração de mercado”, disse o executivo.
🗣️ Além disso, Cerdá aponta a necessidade de reduzir impostos e o índice de judicialização como medidas cruciais para diminuir os custos e a burocracia que impedem o desenvolvimento da indústria aérea no Brasil. Segundo ele, esses fatores são os principais entraves para que o setor alcance seu pleno potencial.
O vice-presidente da Iata também ressalta a importância de um ambiente regulatório mais favorável à livre iniciativa e à concorrência. Ele defende que o governo brasileiro deve simplificar as regras e reduzir a quantidade de processos judiciais que afetam o setor aéreo.
Entenda o que está acontecendo
Como noticiado pelo Investidor10, as negociações das companhias estariam em andamento com a holding Abra Group, que detém uma participação acionária na Gol. A ideia seria trocar as ações da Gol por uma participação acionária na Azul. Essa estratégia, segundo fontes ouvidas pela 'Bloomberg', evitaria a necessidade de um grande desembolso financeiro pelas empresas.
💭 A possível fusão ganhou força com a entrada da Gol em recuperação judicial, em fevereiro deste ano. A Azul, por sua vez, se consolidou como a maior companhia aérea do país em número de passageiros transportados.
Na época, o CEO da Azul provocou a Gol e disse que a fusão é a única saída para aéreas problemáticas. Logo depois, a Gol informou que o seu controlador estava explorando "oportunidades" com a Azul.

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

Agora é a renda fixa que fará B3 (B3SA3) pagar mais dividendos
Genial Investimentos aponta avenidas de crescimento e preço-alvo da dona da bolsa de valores brasileira

Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda

Petroleira paga taxa equivalente a IPCA+ 9,50% ao ano em debêntures isentas
BTG Pactual vê oportunidade em renda fixa isenta de imposto emitida por empresa que acaba de se fundir na bolsa brasileira