Ex-diretor da Petrobras (PETR4) é condenado a 98 anos de prisão

A condenação ocorre pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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Publicado em 18/07/2024 às 15:32h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 18/07/2024 às 15:32h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
Em 2015, na 10ª fase da Lava Jato, Duque recebeu sua primeira condenação por associação criminosa (Shutterstock)
Em 2015, na 10ª fase da Lava Jato, Duque recebeu sua primeira condenação por associação criminosa (Shutterstock)

A Justiça Federal de Curitiba decretou nesta quinta-feira (18) a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras (PETR4), Renato Duque. A decisão, conforme documento obtido pelo blog da Julia Duailibi, determina o cumprimento de pena em regime fechado por 98 anos, resultado da condenação por crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

⚖️ A decisão judicial marca o trânsito em julgado da sentença contra Duque, o que significa que não cabem mais recursos e a pena deve ser cumprida imediatamente. A partir da prisão decretada, as autoridades competentes devem proceder à captura do ex-diretor para o início do cumprimento da pena.

No entanto, informações indicam que Duque não se encontra em Curitiba no momento. Diante disso, a Polícia Federal do Paraná acionou a equipe da Polícia Federal do Rio de Janeiro, onde o ex-diretor também possui endereço registrado na Justiça.

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👩‍⚖️ Em março de 2020, após cinco anos preso no Paraná em decorrência das investigações e condenações da Lava Jato, Duque foi libertado e passou a usar tornozeleira eletrônica. Desde então, ele reside no Rio de Janeiro.

Em 2015, na 10ª fase da Lava Jato, Duque recebeu sua primeira condenação por associação criminosa, resultando em uma pena de 20 anos e 8 meses de prisão. Na época, ele cumpria pena no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

🗣️ Menos de um ano depois, foi condenado novamente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, inicialmente a 20 anos, 3 meses e 10 dias de prisão em regime fechado. Esta decisão ocorreu durante a 14ª fase da Lava Jato. Na época, o juiz Sergio Moro declarou que houve pagamento de propina a funcionários da petrolífera, com o dinheiro sendo destinado ao financiamento político.

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