Empresa pode estrear no Ibovespa em setembro; veja qual é a aposta da XP

O movimento faria da empresa uma das “novatas” da principal carteira teórica da Bolsa brasileira.

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Publicado em 21/07/2025 às 14:32h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 21/07/2025 às 14:32h Atualizado 1 minuto atrás por Matheus Silva
As ações da Cury podem substituir os papéis da Petz e da São Martinho (Imagem: Shutterstock)
As ações da Cury podem substituir os papéis da Petz e da São Martinho (Imagem: Shutterstock)

🚨 A XP Investimentos (XPBR31) acredita que a Cury Construtora (CURY3) deve estrear no Ibovespa a partir de setembro deste ano.

O movimento faria da empresa uma das “novatas” da principal carteira teórica da Bolsa brasileira, ocupando espaço que será deixado por outras companhias.

Segundo a análise da XP, as ações da Cury podem entrar no índice em substituição aos papéis da Petz (PETZ3) e da São Martinho (SMTO3), que devem ser excluídos da nova composição por conta do critério de negociabilidade — um dos principais requisitos para a permanência de um ativo no Ibovespa.

Nova carteira: quando entra em vigor?

A nova carteira do Ibovespa será válida entre 1º de setembro e 30 de dezembro de 2025. Antes disso, a B3 (B3SA3) divulgará três prévias de composição nos dias 1º, 18 e 28 de agosto.

Essas prévias ajudam a indicar quais ações devem entrar ou sair do índice com base nos critérios técnicos avaliados.

Atualmente, o Ibovespa reúne 86 ativos de 83 empresas. A inclusão ou retirada de um papel não depende do desempenho financeiro da companhia, mas de critérios como liquidez, volume de negociação e presença constante nos pregões da B3.

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Critérios de entrada e saída do índice

Para que uma ação integre o Ibovespa, ela precisa atender aos seguintes critérios:

  • Estar entre os ativos com maior índice de negociabilidade (IN);
  • Ter presença em pelo menos 95% dos pregões no período de análise;
  • Não ser classificada como "penny stock" (ações cotadas abaixo de R$ 1,00);
  • Não estar em recuperação judicial ou em condições operacionais restritivas.

No caso da Cury, a XP aponta que a ação atende a todos os requisitos exigidos e que seu volume de negociação tem crescido de forma consistente — o que pode justificar a entrada na carteira.

Sobre a Cury

Fundada em 1962, a Cury atua no setor de construção civil com foco em empreendimentos populares e de médio padrão, especialmente ligados ao programa Minha Casa, Minha Vida.

A empresa passou a ser listada na B3 em 2020 e, desde então, vem ganhando relevância no mercado acionário brasileiro, com resultados operacionais positivos e boa geração de caixa.

A entrada da Cury no Ibovespa seria um marco para a companhia, pois traria maior visibilidade, aumento na liquidez e, potencialmente, maior demanda por parte de investidores institucionais, como fundos que replicam o índice.

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O que significa para os investidores

A inclusão em índices de grande relevância como o Ibovespa tende a gerar um movimento positivo para as ações.

Além do efeito institucional, que amplia a exposição do papel, muitos fundos passivos e ETFs que seguem o índice são obrigados a ajustar suas carteiras, comprando os ativos recém-incluídos.

📈 A confirmação oficial das alterações será feita pela B3 apenas no fim de agosto, mas, segundo a XP, os sinais são claros: a Cury pode estar prestes a conquistar seu espaço no principal índice da Bolsa brasileira.

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