Eletrobras (ELET3) incorpora Furnas nesta 2ª feira

Objetivo é simplificar a estrutura societária do grupo e atingir níveis mais elevados de governança corporativa em Furnas.

Publicado em 01/07/2024 às 13:24h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 01/07/2024 às 13:24h Atualizado 7 meses atrás por Marina Barbosa

Em Minas Gerais, Furnas primeira hidrelétrica de grande porte do país (Shutterstock)

A Eletrobras (ELET3) conclui nesta segunda-feira (1º) a incorporação de Furnas. O objetivo é, sobretudo, simplificar a sua estrutura societária.

💡 Furnas – Centrais Elétricas é uma subsidiária da Eletrobras que atua na geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. A companhia nasceu da usina de Furnas, construída em Minas Gerais na década de 1950 como a primeira hidrelétrica de grande porte do país, mas hoje tem operações em 15 estados brasileiros e no Distrito Federal.

A Eletrobras decidiu incorporar Furnas em novembro de 2023 dentro do seu processo de reorganização societária. A incorporação foi aprovada pelos acionistas da empresa em janeiro de 2024 e pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no último dia 18 de junho.

🗓️ Na última sexta-feira (28), oConselho de Administração da Eletrobras confirmou o cumprimento de todas as condicionantes para a incorporação de Furnas. Na sequência, agendou a operação para esta segunda-feira (1º).

Com isso, a Eletrobras absorverá todos os bens, direitos, contingências e obrigações de Furnas. A medida não acarretará aumento de capital, nem a emissão de novas ações ou direito de recesso pela Eletrobras, já que Furnas é subsidiária integral da companhia.

Ao aprovar a incorporação, em novembro de 2023, a Eletrobras apontou os seguintes benefícios para a incorporação da Furnas:

simplificação da estrutura societária do grupo Eletrobras;
níveis mais elevados de governança corporativa com relação às atividades antes exercidas por Furnas;
maior celeridade no processo decisório das atividades antes exercidas por Furnas;
otimização fiscal na realização de créditos tributários diferidos de prejuízos fiscais;
reestruturação, padronização e consolidação das atividades operacionais, administrativas e fiscais em linha com as melhores práticas de mercado.

A Eletrobras ainda vê uma chance de redução de custos, por meio da gestão mais eficiente de recursos e da supressão das redundâncias e ineficiências.