Dólar volta a subir e Ibovespa segue o ritmo; veja as altas e baixas

O mercado financeiro global opera com liquidez reduzida em razão do feriados nos EUA.

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Publicado em 17/02/2025 às 10:37h - Atualizado 20 dias atrás Publicado em 17/02/2025 às 10:37h Atualizado 20 dias atrás por Elanny Vlaxio
A moeda fechou em queda 1,26% na última sexta-feira (14) (Imagem: Shutterstock)
A moeda fechou em queda 1,26% na última sexta-feira (14) (Imagem: Shutterstock)

📈 O dólar voltou a subir no pregão desta segunda-feira (17) após uma queda de 1,26% no fechamento de mercados da última sexta-feira (14). Às 10h17 (horário de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,25% a R$ 5,70. Por aqui, o Ibovespa seguia o ritmo e subia 0,51% aos 128 mil pontos. 

Além disso, o mercado financeiro global opera com liquidez reduzida nesta segunda (17) por causa do feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos. A ausência dos investidores americanos, que não podem negociar em suas bolsas, influencia o volume de negócios em outros mercados, incluindo o brasileiro.

Na outra ponta, o Ifix, principal índice de fundos imobiliários, também registrava uma alta de 0,50% aos 3 mil pontos. Em relação às criptomoedas, o Bitcoin (BTC) recuava 0,82% enquanto o Ethereum (ETH) subia 2,13%. 

Veja também as maiores altas do Ibovespa

E as maiores baixas

O que movimenta o mercado nesta 2ª

Por aqui, a pós o aumento de 0,16% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em janeiro, economistas consultados pelo Banco Central elevaram a projeção para a inflação de 2025 no Boletim Focus desta semana. 

⚡ A estimativa, que subiu de 5,58% para 5,60%, representa a 18ª semana consecutiva de alta. As expectativas para os próximos anos também foram revisadas, com projeções de 4,35% para 2026, 4,00% para 2027 e 3,80% para 2028.

''Os alimentos têm sido um dos principais fatores de pressão sobre a inflação no Brasil, com destaque para as proteínas, como as carnes, e o café. O preço do café, em especial, tem registrado forte alta devido a uma série de fatores, sendo a produção o mais determinante", explicou  Adriano Giacomini, professor da Faculdade ESEG, do Grupo Etapa, Economista e Doutor em Economia"

Além disso, dados divulgados pelo Banco Central revelaram que a atividade econômica brasileira encerrou 2024 com um crescimento de 3,8%. No entanto, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) de dezembro apresentou uma contração de 0,7% em relação ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Esse resultado, abaixo do esperado, sugere uma desaceleração da economia no quarto trimestre.