'Depois toma uma cadeirada', responde Boulos após ataque de Marçal

Fala foi dita nesta terça-feira (17) em debate realizado pela RedeTV!.

Publicado em 17/09/2024 às 12:16h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 17/09/2024 às 12:16h Atualizado 2 meses atrás por Elanny Vlaxio

Em agosto, os dois candidatos se envolveram em uma discussão (Imagem: Shutterstock)

Durante o debate promovido pela RedeTV! nesta terça-feira (17), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), reagiu ao ataque de Pablo Marçal (PRTB) e afirmou que o coach "vive de mentiras" e de "ataque".

"Impressionante, Marçal. Você vive de mentiras. Ataca, mente e aí depois toma uma cadeirada. Bom, eu não vou cair na sua provocação, em debate, tem prazo de validade, só dura três semanas. Estou preocupado é com os próximos quatro anos da cidade São Paulo."

A resposta chegou após Marçal dizer para Boulos: "Você foi preso três vezes e diz que foi na delegacia por conta de despejo. Na Fiesp, tinha alguém morando lá? Quando você foi depredar patrimônio público?."

Logo depois da resposta mencionando a "cadeirada", Boulos mudou de assunto e começou a falar sobre a situação da saúde pública no bairro Cidade Tiradentes, em São Paulo. "Eu vi gente no hospital municipal de Cidade Tiradentes ficar oito horas na fila para ser atendida no pronto-socorro. Vi gente que está esperando há mais de um ano por um exame", finalizou Boulos.

Vale lembrar que, em agosto, os dois candidatos se envolveram em um discussão que terminou com um tapa do candidato do PSOL em uma carteira de trabalho usada por Marçal. O caso aconteceu em um debate promovido pelo Estadão, a Faap (Fundação Armando Alvares Penteado) e o Terra, quando os candidatos falavam sobre desenvolvimento econômico da cidade São Paulo.

Em um dos ataques, Boulos disse: “Marçal, você é um mentiroso compulsivo. É viciado em mentir. É impressionante. Você veio para o debate, as pessoas percebem, com a sua ‘plateiazinha’, para tumultuar. Você é o padre Kelmon dessa eleição." Em seguida, Marçal reagiu tirando uma carteira de trabalho do bolso de seu torno e mostrando para o candidato do PSOL.

“Eu sou o padre Kelmon, eu vou exorcizar o demônio com a carteira de trabalho, que nunca trabalhou, um grande vagabundo nessa nação. Aceito sim exorcizar, você nunca vai ser prefeito de São Paulo, enquanto tiver homem nessa cidade”, declarou Marçal.