CVM absolve Hering e ex-CEO em acusação de insider trading
Processo analisou recompras de ações em meio a negociações com a Arezzo e a Soma, em 2021.

A Hering e o ex-diretor da companhia, Fábio Hering, foram absolvidos nesta terça-feira (20) pelo colegiado da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em um processo que apurava a suposta prática de insider trading.
📉 A CVM apurava se a Hering e o seu então diretor presidente haviam feito uso de informação privilegiada ao aprovar a recompra de ações da companhia em meio à negociação sobre uma combinação de negócios com a Arezzo e o Grupo Soma, em 2021.
Na avaliação do diretor da CVM que relatou o caso, Daniel Maeda, a companhia fez volumes significativos de recompra de ações pouco antes de divulgar ao mercado que havia recusado uma proposta de combinação da Arezzo e, posteriormente, feito um acordo com a Soma, eventos que impactaram o preço das ações.
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Diante disso, Maeda votou pela condenação dos acusados em 21 de maio. Na ocasião, ele ainda pediu o pagamento de mais de R$ 22 milhões em multas, sendo R$ 17,2 milhões da Hering e R$ 5,7 milhões de Fabio Hering.
No entanto, o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, avaliou que os acusados não agiram com o intuito de obter vantagem indevida, como assume-se em um caso de insider trading. Por isso, votou pela absolvição dos acusados e foi acompanhado pela diretora Marina Copola.
⚖️ O diretor Otto Lobo pediu vista na ocasião e também votou pela absolvição dos acusados, na retomada do julgamento, nesta terça-feira (20). O diretor João Accioly concordou.
Com isso, o colegiado da CVM decidiu, por maioria, pela absolvição da Hering e de Fabio Hering. Por isso, o processo será arquivado.
A Hering é atualmente uma controlada indireta da Azzas (AZZA3), empresa resultante da fusão entre Arezzo e Soma.

AZZA3
AZZAS 2154R$ 42,79
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