Credores da Oi (OIBR3) receberão novas ações; saiba como funciona
Empresa em recuperação judicial aumentará capital em função dos credores que optaram pela reestruturação

A Oi (OIBR3) comunica ao mercado nesta segunda-feira (23) como funcionará sua emissão de novas ações aos credores da empresa que optaram pela reestruturação, implicando no aumento de capital da companhia que enfrenta recuperação judicial.
No caso, as novas ações da Oi serão emitidas e disponibilizadas aos credores pelo Banco do Brasil (BBAS3), que possui procedimentos para a escrituração e a entrega dos novos papéis.
🗓️ Para o credor que aceitou receber novas ações da Oi, seja ele um investidor pessoa física ou pessoa jurídica, é preciso comprovar que o mesmo está habilitado para receber tais ações mediante o envio de documentos para o Banco do Brasil, até a data-limite de 23 de outubro de 2024.
Caso algum credor da Oi não seja capaz de cumprir as exigências até a data-limite mencionada, a companhia informa que permitirá a tais credores a opção de receberem American Depositary Receipts (ADRs), ou seja, recibos negociados na Bolsa de Nova York (Nyse) que representam as novas ações da Oi.
Paralelamente, a Oi esclarece ainda que as escolhas de pagamento realizadas pelos seus credores permanecerão válidas, de modo que tal credor que não deseje mudar a sua escolha para a Opção ADRs está dispensado de adotar este procedimento ou reafirmar sua escolha.
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E se os credores da Oi não cumprirem as exigências?
Neste cenário, as novas ações da Oi das quais os credores teriam direto serão redistribuídas, de forma pro rata (medido proporcionalmente), entre os demais credores da companhia que tenham atendido às exigências, limitado ao saldo remanescente de seus créditos.
Outra possibilidade é que os credores da Oi não receberão outra compensação de qualquer natureza relativa à parcela de seu crédito que seria capitalizada no contexto de aumento de capital da Oi. Portanto, o que o credor teria a receber seria considerado como deságio para todos os fins no plano de recuperação judicial da Oi.

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