MRV (MRVE3) vai recomprar até 24,1 milhões de ações
Recompra pode atingir 8,07% das ações da construtora que estão em circulação no mercado.
Muitos investidores de renda fixa ainda seguem de olho em 2025 nas oportunidades de lucro oferecidas pelos CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliário), já que eles movimentaram R$ 14,2 bilhões e R$ 23,7 bilhões, respectivamente, no primeiro semestre do ano.
O levantamento divulgado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em julho ainda aponta que os investimentos em renda fixa devem continuar puxando as ofertas no mercado de capitais brasileiro até o final do ano, dado que a taxa Selic ainda continua nas alturas a 15% ao ano.
Por conta de sua isenção de imposto de renda, como forma do governo brasileiro incentivar o agronegócio e o mercado imobiliário, os CRAs e CRIs acabam atraindo o interesse de quem busca retornos maiores que os oferecidos no Tesouro Direto ou em CDBs, LCAs e LCIs, mas que toleram um risco de calote bem maior e tudo isso sem a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Mesmo com todas essas ressalvas, caso a carteira do investidor tenha espaço para posições pontuais em CRAs e CRIs, quanto será que emprestar dinheiro para esses setores estratégicos da economia está pagando? Pois, uma ferramenta do Investidor10 monitora as rentabilidades oferecidas no mercado de renda fixa.
Por exemplo, o CRI emitido pela Urba, uma incorporadora especializada em loteamentos e controlada pela MRV (MRVE3) remunera IPCA+ 10,70% ao ano, travando o dinheiro até o dia 26 de dezembro de 2039, conforme consulta feita nesta terça-feira (22). A taxa é equivalente a 16,62% ao ano.
Em caso de uma aplicação de R$ 10 mil, a simulação calcula que o retorno líquido embolsado pelo dententor do CRI seria de R$ 99.424,24, após o período de 173 meses. Por sua vez, um CDB pagando 100% do CDI renderia R$ 50.024,24 nas mesmas condições.
Leia mais: Lucro com pedágio? Renda fixa isenta pagando 14% ao ano até 2035 na mira do BTG
O Investidor10 apurou a seguir como anda a média das taxas oferecidas pelos CRAs e CRIs em julho, considerando remunerações em Prefixados, CDI+ e IPCA+. Acompanhe:
CRI da Urba IPCA+ 10,70% ao ano
CRA da Braskem IPCA+ 10,00% ao ano
CRI do Grupo Pão de Açúcar IPCA+ 9,80% ao ano
CRA da Vicunha Pré-Fixado 15,50% ao ano
CRA da FS Bioenergia CDI+ 2,30% ao ano
Recompra pode atingir 8,07% das ações da construtora que estão em circulação no mercado.
Mudança no limite de financiamento para R$ 275 mil impulsiona ações de MRV, Cury e Direcional.
Com uma valorização acumulada de 23% em 2025, as ações da MRV também fecharam o pregão com alta de 4,81%.
No trimestre, a MRV registrou vendas de R$ 2,445 bilhões, valor 0,5% menor.
O desempenho negativo foi fortemente influenciado pela performance da Resia, que respondeu sozinha por um rombo de R$ 886,9 milhões.
De acordo com a construtora, cerca de R$ 310 milhões em vendas ainda não foram repassadas, envolvendo aproximadamente 1,3 mil unidades.
Companhia atualizou os valores esperados no plano de desinvestimento da Resia.
Ranking do Investidor10 monitora o desempenho das ações brasileiras nos últimos 30 dias, filtrando as maiores variações.
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