Novo recorde do Ibovespa (IBOV) puxa 12 papéis para níveis jamais vistos; veja lista
Avanço é sustentado pelo apetite ao risco e por expectativas para o cenário político e econômico.
🤑 Os investimentos em renda fixa aqui no Brasil também exigirão que o investidor repense sua estratégia de alocação diante da nova rodada de tarifas comerciais impostas pelo presidente americano Donald Trump, anunciadas nesta quarta-feira (2), apelidada pelo republicano de "Dia da Libertação".
De bate pronto, coube aos produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos uma alíquota de 10%, conforme o mandatário da Casa Branca, que também taxou outros países e com cobranças que chegam a até 49%.
Enquanto a estratégia de Trump é parte de um esforço mais amplo para equalizar tarifas e barreiras comerciais que Washington considera injustas, analistas elegem um dos três tipos de indexadores de renda fixa como o mais adequado para lidar com um período marcado por incertezas econômicas, como aparenta ser a situação em 2025.
"Com incertezas internacionais e domésticas à frente, reforçamos que a relação risco-retorno se mostra bastante atrativa no CDI. A volatilidade, entretanto, deve permanecer elevada e cautela com seletividade em momentos como o atual são essenciais para retornos compostos melhores no longo prazo", comenta o economista Álvaro Frasson, do BTG Pactual (BPÁC11), em relatório.
➡️ Leia mais: Tesouro Selic: Quanto rende o seu dinheiro na renda fixa com Selic a 14,25%?
De fato, os investimentos atrelados ao CDI (títulos pós-fixados) têm entregue rentabilidades bem próximas ou até superiores ao tão cobiçado 1% ao mês que os rentistas tanto procuram na renda fixa, sem ao mesmo tempo, abrir mão de liquidez diária ou correr riscos desnecessários.
Conforme levantamento publicado pelo Investidor10, os títulos pós-fixados disponíveis no Tesouro Direto, os já conhecidos Tesouro Selic, entregam uma valorização média de +0,95% ao mês durante março de 2025, além de seus juros compostos acumularem ganhos de até +11,57% nos últimos 12 meses.
Agora, olhando para o que pode acontecer nos próximos meses e anos, o planejador financeiro Rafael Haddad, do C6 Bank, estima que a rentabilidade líquida do Tesouro Selic, ou seja, já descontada a cobrança de imposto de renda, deve bater em +12,11% nos próximos 12 meses, além de +83,11% nos próximos cinco anos.
Logo, caso você decida emprestar R$ 10 mil ao governo brasileiro através do Tesouro Selic, o especialista calcula que o seu retorno será de R$ 11.210,69 após 12 meses ou de R$ 18.311,15. Só para comparar, a poupança retornaria R$ 10.777,00 e R$ 14.537,49, respectivamente.
➡️ Leia mais: CRAs e CRIs pagam até 17,25% ao ano na renda fixa isenta em 2025; veja retorno
Para quem tolera ver o seu dinheiro emprestado flutuando para cima e para baixo até o vencimento, é possível lucrar bem acima do cobiçado 1% ao mês, inclusive sem ter que abdicar do Tesouro Direto, já que teve título público rentabilizando quase 3% ao mês só em março passado.
Só que você já deve ter ouvido falar que a renda fixa isenta de imposto de renda — investimentos como CRAs, CRIs e debêntures incentivadas — costumam remunerar bem acima do Tesouro Direto e de títulos bancários (CDBs, LCAs e LCIs) com taxas mais conservadoras, embora, para isso o investidor aceite correr um risco de calote bem maior e não contar com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
🎯 Caso faça sentido na sua estratégia de investimentos ter uma parcela do patrimônio aplicada em renda fixa isenta, será que o momento atual de incertezas econômicas permite valer a pena emprestar o seu dinheiro diretamente para empresas em troca de recebê-lo de volta com juros compostos após um tempo?
O próprio BTG Pactual aponta que os títulos de renda fixa isentos e indexados ao IPCA+ encerraram março pagando quase 40 pontos-base a mais do que o Tesouro IPCA+ chega a oferecer pelo dinheiro que será corrigido bem acima da inflação.
"Observamos uma taxa indicativa média de IPCA+ 8,10% ao ano em março contra a remuneração de IPCA+ 7,97% ao ano no início de 2025. Já os investimentos pós-fixados se mantiveram praticamente estáveis em CDI+ 2,10% ao ano", destacam os analistas de crédito privado do banco Frederico Khouri e Luís Gonçalves, em relatório.
Na visão da dupla de especialistas, embora o diferencial de juros compostos da renda fixa isenta possa não estar tão distante assim do Tesouro Direto frente ao risco que o investidor corre, essas taxas nominais mais altas promovem também oportunidades de retornos atrativos.
📊 Por exemplo, a aba de investimentos de renda fixa do Investidor10 lista CRAs e CRIs pagando até 17,25% ao ano, isentos da cobrança de imposto, com potencial de dobrar o patrimônio investido após poucos anos e ao carregar os títulos de crédito privado até os seus respectivos vencimentos.
Avanço é sustentado pelo apetite ao risco e por expectativas para o cenário político e econômico.
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