Com novo nome e sinergia bilionária, Marfrig (MRFG3) e BRF oficializam fusão
O negócio prevê a troca de ações da BRF por papéis da Marfrig na proporção de 0,8521 ação da Marfrig para cada papel da BRF.

🚨 A Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) anunciaram nesta quinta-feira (15) um passo histórico no setor de alimentos: a fusão total de suas operações, culminando na criação da MBRF, uma das maiores empresas de proteínas do mundo.
Com a transação, a BRF será incorporada pela Marfrig e se tornará uma subsidiária integral.
A nova companhia integrará todas as marcas, unidades e operações das duas empresas, incluindo a norte-americana National Beef, também controlada pela Marfrig.
Como será a fusão entre Marfrig e BRF?
O negócio prevê a troca de ações da BRF por papéis da Marfrig na proporção de 0,8521 ação da Marfrig para cada papel da BRF.
A relação já considera a distribuição de R$ 2,5 bilhões em proventos pela Marfrig e R$ 3,52 bilhões pela BRF, que será paga antes da conclusão do processo.
Com isso, os acionistas da BRF (exceto a própria Marfrig) passarão a ser acionistas da nova empresa, a MBRF, recebendo ações ordinárias da Marfrig em troca.
Sinergias estimadas em R$ 805 milhões
Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a fusão vai permitir sinergias estimadas em R$ 805 milhões por ano, com ganhos já nos primeiros 12 meses de operação conjunta.
Desse total, entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões serão capturados no primeiro ano, com foco em:
- Redução de custos: unificação de estruturas logísticas e comerciais;
- Eficiência operacional: sistema integrado de gestão e menor sobreposição corporativa;
- Aumento de receita: estratégia de cross-selling (venda cruzada) e maior presença global.
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A nova MBRF: uma gigante multiproteína global
A MBRF nasce com um portfólio diversificado de proteínas (bovina, suína, aves e processados), presença internacional consolidada e receita líquida combinada de R$ 152 bilhões nos últimos 12 meses.
A companhia será comandada por Marcos Molina, atual controlador da Marfrig e presidente dos Conselhos de Administração das duas companhias.
“A fusão é um movimento necessário para capturar novas sinergias e expandir globalmente. Começamos um novo capítulo da nossa história”, afirmou Molina.
O que muda para os acionistas?
📈Com a fusão, os papéis BRFS3 deixarão de existir após a incorporação, e os acionistas da BRF receberão ações da Marfrig (MRFG3) conforme a relação de troca.
A operação ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores, incluindo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A expectativa do mercado é que, com a consolidação da operação, a MBRF se torne uma referência global em alimentos processados e proteínas.

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