Com nome e logomarca, nova bolsa do Rio busca acionistas para iniciar operações

Empresa trabalha em programa de troca de ações para investidores iniciais

Author
Publicado em 11/11/2024 às 13:56h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 11/11/2024 às 13:56h Atualizado 1 dia atrás por Wesley Santana
Imagem da cotação do Ibovespa na bolsa do México (Imagem: Shutterstock)
Imagem da cotação do Ibovespa na bolsa do México (Imagem: Shutterstock)

💲 O projeto de novo bolsa de valores no Brasil de fato está saindo do papel. Nesta última semana, foram divulgados o nome e a logomarca da empresa que quer concorrer com a B3 no mercado de ações. 

Com sede no Rio de Janeiro, o nome definido para a nova bolsa foi “Base Exchange”, acrônimo para Brazilian Stock Exchange. O nome escolhido pela Americas Trading Group e do Mubadala que são, respectivamente, criador e controlador do projeto inovador.

O desafio agora é buscar investidores que consigam abrir caminho para o início das operações com um volume mínimo de negociações. Por isso, os organizadores estão fazendo uma série de reuniões com investidores nacionais e estrangeiros para apresentar o projeto de forma concreta e oferecer uma participação na nova empresa.

🛋 Leia mais: Mobly (MBLY3) conclui a compra da Tok&Stok

“É um private placement, em que parceiros estratégicos internacionais e brasileiros adquirem um percentual pequeno da companhia mas atrelado a um programa de liquidez. Em três anos, quanto mais volume aportar pela minha bolsa e com spreads mais acessíveis, ganham ainda warrant para conversão futura”, explicou Cláudio Pracownik, CEO da Base, em entrevista ao Valor.

A ideia deste programa é que, atraindo os investidores iniciais, novos player enxerguem a nova bolsa como uma opção de negociação. Nesta primeira rodada de conversas, os criadores não discutem a porcentagem acionária que esses primeiros investidores terão direito.

O projeto da Base é muito parecido com o que deu origem a empresa que hoje é a B3. Isso porque a bolsa paulista também começou com a oferta de ações em troca de um volume mínimo de negociações no balcão.

“Vamos estar prontos tecnologicamente no final deste ano. O processo regulatório com Banco Central e CVM avançou bastante, com os órgãos bastante responsivos, e esperamos começar os testes com os dois reguladores no início do ano que vem”, destacou Pracownik.