Céu é o limite? Ação cresce 100% no ano e vira queridinha da XP Investimentos
Estratégia de gás flexível e leilões de capacidade mostram que ainda há espaço para crescer e impulsionam recomendação de compra.
Imagine ver seu patrimônio dobrar em menos de um ano. Foi exatamente isso que aconteceu com quem comprou ações da Eneva (ENEV3) em janeiro deste ano.
De lá para cá, os papéis ganharam uma valorização de 115% na bolsa de valores, conforme dados da B3. Atualmente, a companhia negocia suas ações por cerca de R$ 20,50, totalizando um valor de mercado na casa de R$ 40 bilhões.
O desempenho da companhia de energia se sustenta em vários fatores, mas sobretudo na oferta completa de gás flexível, segundo apontam analistas da XP Investimentos. Os analistas da corretora entendem que a empresa ainda tem uma avenida de crescimento pela frente, o que justifica manter a recomendação de compra.
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Atualmente, o preço-alvo da corretora é de R$ 27,10 para os papéis, o que representa um potencial de valorização de 30% em relação ao preço atual. Além disso, a Eneva se tornou uma das top picks do setor de energia.
“Estamos iniciando a cobertura da Eneva com recomendação de compra e estabelecendo a empresa como mais um LT compounder (mas pode facilmente ser um nome ST/Momentum também)”, escrevem os analistas Raul Cavendish e Bruno Vidal.
“A Eneva torna-se um dos nossos nomes preferidos no setor e substitui a Copasa (junto com Axia, Copel, Sabesp, Equatorial, Orizon, Light e Energisa), pois vemos a empresa como a única em nossa cobertura que combina bons fundamentos e momentum”, completam.
Essa é uma postura também adotada pelo Santander, que projeta um crescimento de até 25% para os papéis. Neste caso, a análise se fundamenta nos próximos leilões de capacidade — agendados para março de 2026 — que podem abrir novas oportunidades para a companhia.
Um dos últimos relatórios do banco destacou que há dois pontos fortes para essa tese de investimento. A primeira é o baixo custo de extração de gás natural, seguida da geração de energia termelétrica. No entanto, o relatório pontua também que há riscos de integração nas aquisições feitas, além de tudo que envolve a regulação do setor.
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