CBA fecha acordo milionário com Auren (AURE3) e garante energia limpa até 2042
O contrato prevê o fornecimento de 115 megawatts médios (MWm) de energia a partir de 2027, com validade de 15 anos.

🚨 A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA – CBAV3) anunciou nesta sexta-feira (23), a assinatura de dois acordos estratégicos com Casa dos Ventos e Auren Energia (AURE3) para a aquisição de participações em ativos de autoprodução de energia eólica, com desembolso total de R$ 158 milhões.
O contrato prevê o fornecimento de 115 megawatts médios (MWm) de energia a partir de 2027, com validade de 15 anos, e reforça o plano da CBA de diversificar sua matriz energética com foco em fontes renováveis e mais competitivas.
Segundo o fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a energia será utilizada para abastecer a principal unidade industrial da companhia, localizada no município de Alumínio (SP), referência na produção de alumínio no Brasil.
A divisão do fornecimento será feita da seguinte forma:
- 60 MWm virão do Complexo Serra do Tigre, operado pela Casa dos Ventos;
- 55 MWm serão fornecidos pelo Complexo Cajuína III, da Auren Energia.
Ambos os parques eólicos estão localizados no Rio Grande do Norte (RN), estado que concentra parte relevante da geração de energia limpa no país.
A gestão das operações e manutenção dos ativos ficará sob responsabilidade das respectivas geradoras.
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Cade terá a palavra final
A conclusão das transações ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do cumprimento de outras condições contratuais previstas.
“Com a conclusão das transações, a CBA reforça sua estratégia de diversificação da matriz energética, ampliando a capacidade de geração de energia nova, competitiva e renovável, garantindo assim as condições para o crescimento de longo prazo da companhia e o desenvolvimento das comunidades onde atua”, destacou a empresa em comunicado oficial.
Energia como diferencial competitivo
📈 A aposta na autoprodução de energia se tornou um diferencial estratégico para empresas eletrointensivas como a CBA, especialmente em meio à volatilidade dos preços do mercado livre de energia.
Ao garantir contratos de longo prazo com fontes renováveis, a companhia reduz sua exposição a custos energéticos elevados e, ao mesmo tempo, fortalece seus compromissos com a sustentabilidade e com a agenda ESG (ambiental, social e de governança).

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