Cade aprova compra da Órama pelo BTG Pactual (BPAC11)

Operação, agora, está sujeita à aprovação do Banco Central

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Publicado em 06/11/2023 às 15:15h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 06/11/2023 às 15:15h Atualizado 3 meses atrás por Juliano Passaro
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A Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a compra da Órama pela BTG Corretora. A operação ainda está sujeita à aprovação do Banco Central. 

Segundo informou o BTG, o negócio com a Órama pode auxiliar na expansão de seus negócios digitais e na ampliação da base de clientes da instituição financeira. 

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Do lado da Órama, a justificativa é de que os clientes possam ter acesso aos serviços e soluções banking do BTG. Além disso, pode ser uma oportunidade de desinvestimento para o Grupo Órama, o que possibilitaria um foco maior em outros segmentos, como corretagem de seguros, gestão de investimentos e IaaS (Investment as a Service). 

A operação, caso aprovada, terá duas etapas. A BTG Corretora, após adquirir o controle da O10 Participações, será controladora indireta da Órama Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários. Com isso, passará a ter sob seu guarda-chuva os negócios de administração fiduciária de fundos de investimento e intermediação e/ou distribuição de títulos ou valores mobiliários para clientes de varejo. 

Após isso, ocorrerá a reorganização societária. Dessa forma, será criada uma holding para controlar a OCP2, que será a detentora dos negócios de corretagem de seguros, através da Órama Corretora de Seguros e IaaS e gestão de fundos de investimento do Grupo Órama.

A Superintendência do Cade destacou que o negócio não resulta em preocupações concorrenciais, considerando as participações combinadas em diferentes mercados.

BTG adquire Órama por R$ 500 milhões

O BTG Pactual anunciou a compra da Órama Investimentos no início de outubro. A operação foi fechada pelo valor de R$ 500 milhões. 
A Órama foi fundada em 2009. A corretora de investimentos possui aproximadamente 360 mil clientes, além de R$ 18 bilhões em ativos sob custódia.