C&A Modas (CEAB3) faz ROIC de 21,7% e lucra R$ 69,5 milhões no 3T25

Varejista de vestuário acumula valorização de +113% em 2025, mantendo bom operacional e disciplina financeira.

Publicado em 04/11/2025 às 20:05h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 04/11/2025 às 20:05h Atualizado 1 mês atrás por Lucas Simões

CEAB3 investe em Centro de Distribuição em Santa Catarina no 3T25 (Imagem: Shutterstock)

A C&A Modas (CEAB3) gerou lucro líquido de R$ 69,5 milhões no terceiro trimestre do ano (3T25), expansão de +62% em relação a igual período de 2024, conforme relatório de resultados publicado nesta terça-feira (4).

Na visão da administração, tal desempenho reflete a evolução do operacional da varejista de vestuário, cujo saldo de Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 321,3 milhões no 3T25, avanço de +8,7% na comparação anual.

O conjunto dos resultados operacionais, aliado à disciplina financeira, rendeu à companhia evolução em seu Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC), que atingiu 21,7% no trimestre.

Em período marcado pela transição da coleção de roupas de inverno para verão, a CEAB3 registrou receita líquida de vestuário de R$ 1,64 bilhões no 3T25, crescimento de +8,9% na comparação anual. Já a receita líquida consolidada (que inclui eletrônicos, itens de beleza e serviços financeiros) totalizou R$ 1,84 bilhão, ganho de +2,3%, respectivamente.

Na gestão de capital de giro, a empresa alcançou melhora de nove dias no ciclo de conversão de caixa e geração de R$ 243,8 milhões em fluxo de caixa livre, contribuindo para a redução da alavancagem em 0,1 vez da Dívida Líquida Sobre Ebitda.

Justamente a dívida líquida total da C&A Modas encolheu de R$ 878 milhões em igual período de 2024 para o saldo devedor de R$ 91 milhões ao final de setembro de 2025, gerando ainda caixa operacional de R$ 377,4 milhões, alta de +10,6%, respectivamente.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em CEAB3 há dois anos, hoje você teria R$ 2.899,90, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.272,30 nas mesmas condições.

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