Bitcoin será 5% das reservas do Brasil? Cripto pode virar lastro do real digital
Projeto de lei é apresentado na Câmara dos Deputados, que visa proteger as reservas internacionais do país com o uso da criptomoeda

📈 O Bitcoin (BTC) voltou a perseguir os US$ 100 mil nesta quarta-feira (27), com seu preço acumulando valorização superior a 3% nas últimas 24 horas, acima dos US$ 96 mil, embora tenha tocado os US$ 90,7 mil ao longo da semana. Mas, a novidade é que o Brasil pode entrar de vez no mercado de criptomoedas.
Isso porque foi apresentado nesta semana um projeto de lei na Câmara dos Deputados que prevê a formação de uma Reserva Estratégica Soberana de Bitcoins (RESBit), de autoria do parlamentar Eros Biondini (PL/Minas Gerais).
Caso a medida seja aprovada, o Brasil poderá diversificar seus ativos financeiros dispostos no Tesouro Nacional, protegendo as reservas internacionais do país contra flutuações cambiais e riscos geopolíticos.
A proposta sugere que o Bitcoin componha até 5% das reservas brasileiras, além da criptomoeda servir como lastro para a emissão do real digital, o chamado Drex, que está em desenvolvimento pelo Banco Central.
"O armazenamento seguro dos Bitcoins será mediante o uso de tecnologias como carteiras frias (cold wallets) e outros mecanismos internacionalmente reconhecidos", conforme destaca trecho do projeto de lei.
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Adoção do Bitcoin no Brasil
O Brasil está entre os países com maior adoção de criptomoedas no mundo, figurando consistentemente nas primeiras posições em relatórios do Chainalysis Global Crypto Adoption Index.
Em 2022, cerca de 16% da população brasileira declarou possuir ou ter usado criptoativos, segundo pesquisa da Finder. Contudo, essa ampla adoção não é refletida nas estratégias governamentais, o que coloca o país em desvantagem no cenário internacional.
Logo, o projeto de lei defende que a criação da Reserva Estratégica Soberana de Bitcoin ajudará o Brasil ao nível governamental a alcançar outros países que já têm a maior criptomoeda do mundo estrategicamente posicionada em suas economias.
💡 Por exemplo, El Salvador tornou-se a primeira nação a adotar o BTC como moeda oficial legal em 2021. Embora enfrentando desafios iniciais, a iniciativa do pequeno país na América Central atraiu investimentos estrangeiros, promoveu a inclusão financeira para milhões de cidadãos e diversificou a sua economia.
Segundo o governo salvadorenho, mais de quatro milhões de cidadãos passaram a usar carteiras digitais, promovendo maior acesso ao sistema financeiro.
Outro exemplo vem do outro lado do planeta, já que apesar de proibir o uso de criptomoedas no mercado interno, a China investiu pesadamente na tecnologia blockchain e desenvolveu o yuan digital, sua moeda digital oficial. Essa abordagem reforçou a liderança tecnológica do país e modernizou seu sistema financeiro.
E para finalizar, os Estados Unidos pavimentaram o acesso dos investidores institucionais (grandes bancos e gestoras de recursos) ao mercado de criptomoedas com a aprovação de ETFs que investem em ativos digitais diretamente de suas bolsas de valores, aumentando a liquidez do Bitcoin, sobretudo, desde a vitória de Donald Trump na eleição americana.
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