Banco Mundial projeta alta de 1,5% para o PIB do Brasil em 2024

Expectativa de crescimento é menor que de 2023 (3,1%), mas pode se recuperar em 2025 (2,2%)

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Publicado em 09/01/2024 às 18:14h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 09/01/2024 às 18:14h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Bandeira do Brasil (Shutterstock)
Bandeira do Brasil (Shutterstock)

O Banco Mundial acredita que a economia brasileira cresceu 3,1% em 2023, mas avançará 1,5% em 2024. Uma recuperação é esperada para 2025, com a queda da inflação e dos juros.

🌾 Segundo o Banco Mundial, o crescimento brasileiro superou as expectativas em 2023, devido a uma produção agrícola maior do que o esperado, ao consumo privado robusto e ao aumento das exportações nos três primeiros trimestres do ano.

Por isso, a instituição elevou nesta terça-feira (9) a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2023 de 1,2% para 3,1%. A projeção para 2024 também melhorou, de 1,4% para 1,5%.

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O mercado também vem elevando a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 e atualmente espera um crescimento de 1,59% da economia brasileira neste ano, de acordo com o Boletim Focus. O governo federal, por sua vez, vê uma alta de 2,2%, segundo as últimas projeções do Ministério da Fazenda, publicadas em novembro de 2023.

💲 Apesar da desaceleração prevista para 2024, o Banco Mundial espera certa recuperação em 2025. A instituição projeta um PIB de 2,2% para o Brasil no próximo ano, devido à desaceleração da inflação e à redução da taxa de juros. A projeção, por sua vez, diminuiu em relação ao que havia sido calculado em junho de 2023: 2,4%.

Em relatório publicado nesta terça-feira (9), a instituição lembrou que a América Latina enfrenta "desafios persistentes" no longo termo, como queda de produtividade e envelhecimento da população.

O Banco Mundial também fez alertas sobre o ritmo de crescimento da economia global. A expectativa é de um crescimento de 2,4% em 2024, abaixo do registrado nos anos anteriores. Por isso, a instituição diz que o período de 2020 a 2025 pode apresentar o desempenho econômico mais fraco para uma "meia década" desde 1990.