Banco digital emite letras financeiras e arrecada R$ 400 milhões

A operação contou com a participação de diversos tipos de investidores.

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Publicado em 18/10/2024 às 15:42h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 18/10/2024 às 15:42h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
Os recursos captados serão usados para expandir os negócios do banco (Imagem: Shutterstock)
Os recursos captados serão usados para expandir os negócios do banco (Imagem: Shutterstock)

Em sua 6ª emissão de letras financeiras, o Agibank captou R$ 400 milhões. A forte procura pelos títulos permitiu ao banco reduzir os juros em 10 pontos-base na série de dois anos e em 35 pontos-base na série de três anos, em comparação com a taxa teto inicialmente estabelecida.

💰 A operação contou com a participação de diversos tipos de investidores. Segundo a empresa, os recursos captados serão usados para expandir os negócios do banco e financiar novos empréstimos. Já a emissão foi liderada pelos bancos Itaú (ITUB4) e Bradesco BBI (BBDC4).

“A recorrência das operações nos coloca em contato frequente com investidores institucionais, que valorizam a transparência da companhia e a liquidez dos papéis, assim como os upgrades de ratings que recebemos em 2024, que também contribuíram para o sucesso da operação”, diz, em nota, Marcello Dubeux, diretor financeiro e de relações com investidores do Agibank.

Como a empresa se saiu no último trimestre

O Agibank divulgou um lucro líquido de R$ 225 milhões no segundo trimestre, apresentando um crescimento de 154,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado demonstrou a solidez financeira do banco, com um retorno sobre o patrimônio líquido de 47,2% nos últimos 12 meses.

💲 O forte desempenho do banco foi impulsionado pela expansão de sua carteira de crédito, que cresceu 53% e atingiu R$ 19,1 bilhões. Esse crescimento, aliado ao aumento de 39% na margem financeira, para R$ 1,014 bilhão, e o crescimento de 112,8% na receita de serviços, para R$ 95,7 milhões, foram os principais drivers dos resultados positivos do banco.

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Embora a empresa tenha registrado uma queda de 1,2 ponto porcentual na inadimplência, fechando o semestre em 3,3%, as despesas com provisões para inadimplência aumentaram 43,6%, alcançando R$ 263 milhões. Esse movimento contraditório pode ser explicado pelo crescimento de 20,7 pontos porcentuais no índice de cobertura para atrasos, que atingiu 142,1%.

🤑 O banco apresentou um crescimento robusto em todos os seus indicadores. A base de clientes cresceu 24,3% em um ano, atingindo 4,934 milhões enquanto os clientes ativos subiram para 40,6%, totalizando 3,197 milhões. Na outra ponta, a rede física acompanhou essa expansão, com um aumento de 7,0% no número de unidades, chegando a 944.