Carrefour Brasil dá adeus à Bolsa: veja o que motivou a saída após anos de perdas
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
🛒 A primeira unidade do Atacadão deve ser inaugurada no final de junho na França, segundo o Carrefour (CRFB3), controlador do atacarejo.
A loja será instalada na comuna de Aulnay-sous-Bois, próximo à Paris, onde hoje é um hipermercado da rede Carrefour. Segundo o jornal O Globo, o local está passando por reformas e já exibe cartazes de aviso com informações sobre a mudança.
Os planos do Carrefour de levar sua bandeira brasileira ao seu país natal se desenrolam desde o ano passado, mas foram, por vezes, interrompidos por pela população e políticos locais. No ano passado, o prefeito da comuna de Sevran impediu que o atacadista fosse instalado depois de uma pressão pública que contou até com abaixo-assinado.
🏪 Leia mais: Carrefour (CRFB3) fecha lojas e tem prejuízo em 2023
A abertura em Aulnay não está sendo tão diferente, já que a reação dos funcionários e de alguns políticos foi também bastante dura. Nesta semana, em entrevista a uma rádio francesa, um representante dos trabalhadores classificou o sentimento “como gado levado ao abate”.
A provocação é parte do movimento de proteção ao comércio local que pode ser impactado com a chegada de uma loja de grandes dimensões e que promete produtos até 15% mais barato que a média do mercado. Segundo os sindicatos, a instalação representa riscos de empregos e pior na oferta de produtos com a mudança da marca.
A marca Atacadão deve desembarcar na França com uma nova identidade visual, diferente da usada no Brasil e em Marrocos. O registro da nova marca já foi autorizado pelo (INPI) Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
O atacadista foi comprado pela rede Carrefour em 2007 por R$ 2,2 bilhões, pagos por 34 lojas que somavam 214 mil metros quadrados. Passados 17 anos, a empresa já atinge 350 unidades físicas em mais de 200 cidades de todos os estados do país.
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
A decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária que aconteceu em abril.
Investidores receberão quase R$ 5 por ação na carteira
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.
A data de pagamento ainda não foi definida pela empresa.
59% dos acionistas decidiram pelo fechamento de capital e devem receber R$ 8,50 por ação
A acionista possuía 4,906% do capital da empresa.
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