Marfrig (MRFG3): Uruguai mantém rejeição de venda de ativos para Minerva (BEEF3)

O valor acordado permanece em conta garantia.

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Publicado em 18/12/2024 às 10:59h - Atualizado Agora Publicado em 18/12/2024 às 10:59h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
O comunicado foi feito na última terça-feira (17) (Imagem: Shutterstock)
O comunicado foi feito na última terça-feira (17) (Imagem: Shutterstock)

A Marfrig (MRFG3) informou ao mercado, na última terça-feira (17), que a  CPDC (Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência) do Uruguai manteve sua decisão anterior, negando a autorização para a venda de suas três unidades de abate de bovinos localizadas no país à Minerva (BEEF3).

O Ministério de Economia e Finanças do Uruguai confirmou a decisão anterior da CPDC, impedindo a venda das unidades da Marfrig localizadas em Colônia, Salto e San José à Minerva Foods. A informação foi divulgada pela Marfrig em 30 de outubro de 2024.

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💰 A conclusão da venda dos ativos, avaliada em R$ 675 milhões (sujeita a ajustes contratuais), estava condicionada à aprovação da Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência do Uruguai. 

O valor acordado permanece em conta garantia até a resolução final do processo. A Marfrig informou ainda que a aprovação da CPDC era uma condição essencial para o fechamento da operação e que continuará analisando as próximas etapas diante da decisão desfavorável.

Minerva suspendeu estimativas

📃 A notícia chega após a Minerva informar que não irá mais divulgar suas projeções financeiras para o ano de 2024. Segundo a empresa, a decisão foi tomada devido a finalização tardia da aquisição tardia dos ativos da Marfrig, que aconteceu em outubro.

A empresa esclareceu que as premissas iniciais, baseadas na hipótese de integração operacional e financeira completa dos ativos adquiridos, não se concretizaram na prática. Esse cenário resultou em um impacto negativo nas projeções financeiras para o exercício em curso. 

Com a aquisição, a Minerva ampliou sua capacidade industrial, elevando para 46 o número de unidades operacionais distribuídas em sete países: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile e Austrália. Essa expansão consolida a posição da companhia como um dos principais players globais no mercado de proteínas, conforme destacado no comunicado.