Venda de bonecas sexuais coloca Shein na mira da Justiça da França
Governo francês ameaça suspender a plataforma e inicia investigação sobre produtos ilegais.
A Shein passa por uma das piores crises de reputação desde a fundação, no mesmo momento em que inaugura sua primeira loja física. Na França, a empresa é acusada de permitir a venda de bonecas sexuais com aparência de crianças.
O governo local fechou o cerco contra a companhia asiática e até chegou a ameaçar banir a empresa de funcionar no país.
“Por instruções do primeiro-ministro, o governo iniciou o procedimento para suspender a Shein pelo tempo necessário para que a plataforma demonstre às autoridades públicas que todo o seu conteúdo está em conformidade com nossas leis e regulamentos”, declarou o gabinete do premiê Sébastien Lecornu.
Em resposta, a empresa alega que atua como um marketplace e que sua plataforma serve apenas como vitrine para vendedores terceiros. No entanto, destacou que fez a exclusão de todos os anúncios desse tipo de produto.
Leia mais: CVM pressiona Ambipar (AMBP3) e pede acesso a balanços e contratos na Justiça
"Todos os anúncios e imagens relacionados às bonecas foram removidos de sua plataforma", informou a Shein. "A empresa também reforçou sua lista de palavras-chave proibidas para evitar ainda mais tentativas de burlar as restrições de listagem de produtos por parte dos vendedores", disse a companhia.
A crise acontece no momento em que a empresa decidiu abrir lojas físicas, em um projeto que teve início na França. Além da Shein, outras empresas como Temu, Wish e AliExpress também foram incluídas na investigação francesa.
A primeira unidade física da Shein foi aberta na última quarta-feira (5), com um forte protesto durante a inauguração. No entanto, o movimento não foi capaz de impedir que milhares de clientes formassem fila na frente da unidade instalada no Bazar de l'Hôtel de Ville (BHV) de Paris.
Apesar disso, a empresa enfrenta forte pressão mesmo entre os lojistas do shopping onde foi instalada, que protestaram contra a inauguração. A estilista Agnès Troublé, por exemplo, fechou sua loja no mesmo local, dizendo que a chegada da concorrente contraria a ética do espaço.
"Sou absolutamente contra a fast fashion, que é pior do que qualquer outra coisa. Os empregos estão a ser ameaçados, é muito mau", declarou a estilista. "Gosto de roupas de boa qualidade, com bons materiais. Se comprarmos isso, estamos seguros durante muito tempo. É o oposto da Shein."
21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado
Quem aplicou no exterior em outubro se deu bem; veja os melhores investimentos
Índice de BDRs, carteira de empresas estrangeiras com ações listadas no Brasil, entrega quase 6% ao mês.
Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano
WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224
Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado
Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima