Um ano após desastre, Instituto de Meteorologia alerta para chuvas fortes no RS
Diversas cidades estão com alerta vermelha, que indica chuvas acima de 60 milímetros por hora

Um ano depois que o Rio Grande do Sul passou por um dos mais tristes episódios de calamidade pública, as autoridades chamam a atenção para chuvas que devem passar pelo estado nos próximos dias. Nesta quarta-feira (18), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta vermelho para o RS, que indica um volume severo de chuvas para a região.
🌧 Segundo a autoridade, nos próximos dias, diversas cidades devem enfrentar chuvas acima de 60 milímetros por hora e que podem chegar a 100 milímetros por dia. Há risco de alagamentos, transbordamento e deslizamento de terra em vários lugares.
Segundo o Inmet, ao menos 360 municípios serão afetados pelo clima, em quase todas as regiões do estado, inclusive a Região Metropolitana de Porto Alegre. Há outros lugares que estão com alerta laranja, que indica um volume menor, mas ainda perigoso de chuvas.
Além disso, a Defesa Civil afirma que todos os rios que cortam o RS apresentam tendência de elevação. Os rios Ibirapuitã (em Alegrete), Ibicuí (em Manoel Viana), Santa Maria (em Rosário do Sul), Vacacai (em São Gabriel), São Sepé e Jacuí (em Cachoeira do Sul e em Rio Pardo) têm risco de inundação.
Nas últimas 24 horas, duas pessoas morreram, uma desapareceu e outras mil estão desalojadas no estado. Seis cidades enfrentam chuvas que fizeram com que os moradores tivessem que deixar suas casas.
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Nos meses de abril e maio de 2024, centenas de cidades do RS foram atingidas por chuvas que deixaram casas debaixo d’água. Essa foi uma das maiores tragédias da história recente do Brasil.
"Meu filho me chamou meia-noite para avisar que a água estava entrando em casa e não deu para dormir mais. Perdi tudo da outra vez. Recomprei muita coisa, não deu para comprar tudo, mas vai tudo fora de novo", relatou a aposentada Noeli de Abreu, em entrevista ao G1.
Os impactos das chuvas foram tão grandes que o Aeroporto Salgado Filho, principal terminal aéreo do estado, ficou fechado por mais de seis meses. As imagens da época dão conta do estrago causado em aeronaves.
A cidade de Canoas foi a mais impactada pelos estragos, já que teve 60% de sua área atingida por enchentes. No total, 2,4 milhões de gaúchos tiveram algum prejuízo decorrente das chuvas de 2024.

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