Trump diz que vai definir novas tarifas em até duas semanas

Os Estados Unidos até agora só conseguiram fechar um acordo comercial com o Reino Unido e uma trégua tarifária com a China.

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Publicado em 12/06/2025 às 07:31h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 12/06/2025 às 07:31h Atualizado 1 dia atrás por Elanny Vlaxio
O anúncio foi feito na última quarta-feira (11) (Imagem: Shutterstock)
O anúncio foi feito na última quarta-feira (11) (Imagem: Shutterstock)

🗣️ O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou na última quarta-feira (11) que planeja enviar cartas a seus parceiros comerciais nas próximas duas semanas, com a intenção de impor tarifas unilaterais antes do prazo de 9 de julho para a retomada das taxas.

“Em determinado momento, vamos simplesmente enviar as cartas. E acho que vocês entendem o que isso significa: ‘esse é o acordo, aceitem ou deixem’”, disse Trump a repórteres no Kennedy Center, em Washington.

Vale citar que, ele disse, em 16 de maio, que pretendia definir as tarifas para os parceiros comerciais dos EUA “nas próximas duas a três semanas”. Até agora, os Estados Unidos fecharam somente um acordo comercial com o Reino Unido, além de uma trégua tarifária com a China.

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💬 No primeiro, os EUA mantiveram uma tarifa de 10% sobre os produtos britânicos importados. Já o Reino Unido concordou em reduzir as taxas sobre os produtos norte-americanos de 5,1% para 1,8% e fornecer acesso aos seus mercados.

"Esse acordo mostra que, se você respeita os EUA e traz propostas sérias à mesa, os EUA estão abertos para negócios. Muito mais virão", disse o republicano em uma publicação na Truth Social. Segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, o acordo "irá impulsionar o comércio [...] e não somente irá proteger empregos, como criá-los, abrindo o acesso ao mercado".

💭 Na outra ponta, com a China, a tarifa sobre produtos americanos comprados pela China será de 55%, e os produtos chineses importados pelos EUA serão taxados em 10%, pelo menos é o que afirmou o presidente norte-americano. O acordo ainda será apresentado aos presidentes Trump e Xi Jinping, responsáveis por decidir se aprovam ou não os termos.