Santander (SANB11) levanta R$ 2,363 bilhões em emissão de letras financeiras
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
🚨 As ações do Santander Brasil (SANB11) subiram 4,65% nesta quarta-feira (11), negociadas a R$ 30,17, após o UBS BB elevar a recomendação para os papéis de neutra para compra.
Além disso, o banco suíço revisou o preço-alvo de R$ 30 para R$ 38, enxergando um momento estratégico para entrada no ativo.
A equipe de análise formada por Thiago Batista, Ignacio Cerezo e Olavo Arthuzo destacou o aumento da expectativa de rentabilidade de longo prazo, revisões positivas nas projeções de lucro e uma leve redução no custo de capital próprio como justificativas para a mudança.
Atualmente, o Santander Brasil está sendo negociado a 1,1 vez o preço/valor patrimonial (P/VP) projetado para 2025 e 6,7 vezes o preço/lucro (P/L) estimado para o mesmo período — múltiplos considerados mais baratos que a média dos pares brasileiros.
Mesmo com desempenho superior ao Ibovespa no acumulado de 2025, os analistas apontam que a ação ficou para trás em relação a concorrentes como Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4).
Ainda assim, veem um potencial robusto de valorização, principalmente com o banco ampliando eficiência e retomando o crescimento em segmentos estratégicos como cartões e depósitos.
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O UBS BB projeta que o Santander Brasil pode atingir um ROAE (retorno sobre patrimônio líquido médio) de 17,1% em 2025, 18,1% em 2026 e 18,9% em 2027, impulsionado pela melhora na receita e eficiência operacional.
O banco encerrou 2024 com índice de eficiência (custo/receita) de 51%, melhor que o Bradesco (cerca de 56%), mas ainda distante do Itaú (43%).
A projeção do UBS BB é que esse índice melhore progressivamente até 44% em 2028, o que pode elevar substancialmente a rentabilidade.
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Apesar de ter apresentado um retorno sobre patrimônio tangível inferior ao da matriz espanhola no 1T25 — algo raro nos últimos dez anos — a operação brasileira segue como a segunda mais importante do Grupo Santander, atrás apenas da Espanha.
Com a expectativa de recuperação da rentabilidade no Brasil, o UBS BB reforça que o banco tem espaço para avançar no mercado doméstico.
📊 A combinação de múltiplos descontados, ganhos operacionais e crescimento de receita coloca a ação em posição atrativa para investidores de médio e longo prazo.
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
Itaú, Bradesco, Allos e Santander distribuem bilhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na primeira semana de novembro.
O resultado do banco cresceu mais de 9% em um ano e garantiu um ROE de 17,5% no trimestre.
De acordo com a Bloomberg, o Santander deve registrar lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no 3T25, alta de 3% frente ao 3T24.
Uma small cap também aprovou o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio.
O provento corresponde a um valor bruto de R$ 0,53 por Unit e será pago ainda em 2025.
Banco vai recomprar até 37,4 milhões de Units ou ADRs nos próximos 18 meses.
ETF listado nos EUA, mas que investe em uma cesta diversificada de empresas espanholas, dispara quase +60% em dólares.
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