R$ 13 bilhões em debêntures: veja como investir nesses títulos de renda fixa

Empresas querem usar recursos para reforçar caixa

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Publicado em 04/07/2024 às 13:18h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 04/07/2024 às 13:18h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Foto: Shutterstock
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💲 Nas últimas semanas, ao menos três companhias aprovaram emissão de debêntures. Juntas, Desktop, Aegea e CCR buscam levantar R$ 13 bilhões no mercado para financiar seus caixas. 

A operadora de banda larga Desktop (DESK3) informou, nesta quarta-feira (4), a aprovação da sétima emissão de debêntures. Segundo fato relevante, serão emitidos R$ 325 milhões em títulos, que, somados a emissão feita na semana passada, chegam a R$ 925 milhões. 

A companhia disse que as debêntures terão vencimento para sete anos, em 15 de junho de 2031. Os títulos serão corrigidos pela taxa DI mais um spread de 1,6% ao ano, e o dinheiro será usado para reduzir o custo da dívida e alongar o prazo médio dos pagamentos. 

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Na terça (3), foi a vez da Aegea Saneamento que também aprovou a emissão de dívida, em sua 20ª rodada. Ao todo, a empresa busca levantar R$ 1,8 bilhão com os investidores. 

Neste caso, o dinheiro será usado para pagamentos futuros e reembolso de gastos que ocorrerem nos próximos dois anos. A empresa ainda não divulgou qual vai ser o índice de correção dos títulos de renda fixa.

Outra empresa que vai recorrer ao modelo para levantar caixa é a CCR (CCRO3), que aprovou a emissão de R$ 2,25 bilhões. O vencimento dos títulos será programado para julho de 2029, conforme informou a empresa. 

OS recursos captados serão usados para reforço de caixa, no pagamento de dívidas e no resgate antecipado de emissões feitas anteriormente. 

É seguro investir em debêntures?

Quando os investidores optam pelas debêntures, eles já sabem qual será o índice de correção dos títulos na hora da compra. Por isso, este investimento está enquadrado no modelo de renda fixa. 

No entanto, diferente dos títulos públicos, que são considerados os mais seguros, as debêntures são mais arriscadas pois dependem do risco de crédito das companhias que os emitiram. Além disso, ele conta com proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que devolve quantias investidas em caso de quebra bancária, como acontece no CDB, por exemplo.

Justamente por causa desses riscos, as debêntures tendem a ter remunerações mais atrativas, buscando aqueles investidores que querem se manter na renda fixa, mas acordam ter algum tipo de risco. 

Segundo dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliário), no primeiro trimestre de 2024, foram protocolados R$ 104 bilhões em novas debêntures. Esse número representa uma alta de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

DESK3

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