Ambipar na mira da CVM: Alta de 800% nas ações levanta suspeitas de manipulação
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
🗑️ Os investidores da Ambipar (AMBP3) definitivamente não têm do que se queixar. Só neste ano, segundo dados da bolsa de valores, as ações da companhia de gestão ambiental subiram quase 600%.
Nesta segunda-feira (12), os papeis foram negociados a R$ 109,28, de acordo com a B3. Em termos comparativos, no primeiro pregão do ano, em janeiro, os papeis fecharam em apenas R$ 15,58.
Os analistas ainda não têm um consenso sobre qual vai ser o momento das ações pelos próximos meses, mas eles acreditam que está ocorrendo um fenômeno chamado “short squeeze”. Isto é, um movimento do mercado, considerado anormal, em que os preços de um ativo crescem de forma exponencial porque os investidores com posições vendidas tiram suas expectativas de queda sobre um papel.
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Por isso, algumas casas de análise já recomendam a venda dos papeis, considerando que os lucros dos investidores já são bastante alto. O preço-alvo do BTG Pactual e da XP Investimentos para Ambipar é de apenas R$ 33, enquanto o Itaú BBA aposta em R$ 14,20
“Eu não teria o papel. Acho que ele está sendo alvo nos últimos dias de um movimento forte de especulação. Então, é uma ação que está meio à deriva, sem que os fundamentos impactem no preço”, pontuou o estrategista de ações da Nomos, Max Bohm, em entrevista ao E-Investidor.
Entre os nomes citados estão Nelson Tanure, Tércio Borlenghi, o Banco Master, e fundos ligados à gestora Trustee DTVM.
Agência descontinuou ratings, após o pedido de recuperação judicial da empresa.
A empresa também respondeu a um segundo ofício da B3 referente ao plano de reestruturação.
A Ambipar havia solicitado o depósito como garantia de contratos de derivativos firmados com o banco alemão.
A decisão decorre dos impactos diretos do processo judicial em curso sobre os trabalhos de revisão e auditoria das demonstrações financeiras.
A Justiça negou o mandado do Santander contra Ambipar, enquanto credores acusam empresa de “forum shopping” ao escolher sede no Rio para RJ.
Regulador quer entender discrepância entre o alto caixa declarado e o pedido de recuperação judicial.
Decisão suspende execuções contra a empresa e dá 60 dias para apresentação do plano de recuperação; ações sobem 15% no dia.
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