Produção industrial cai 0,9% em maio e acumula 1,7% no bimestre, diz IBGE
Um dos fatores que contribuíram para a queda na produção industrial em maio foram as chuvas intensas no RS.
A indústria brasileira vivenciou um novo mês de queda na produção em maio, com retração de 0,9% em relação ao mês anterior. Esse resultado marca o segundo recuo consecutivo do setor, acumulando um decréscimo de 1,7% no bimestre.
👩🏭Com esse desempenho, a indústria perde o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%), segundo dados do PIM (Pesquisa Industrial Mensal) divulgados nesta quarta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar da queda no bimestre, na comparação com os últimos 12 meses, a indústria ainda apresenta um crescimento de 1,3%. No entanto, esse resultado representa uma desaceleração no ritmo de evolução, se comparado ao mês anterior. Mesmo com a retração geral, alguns setores apresentaram crescimento em maio com destaques para:
- Produtos alimentícios (5,2%);
- Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%);
- Indústrias extrativas (2,3%)
- Veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
⚒️ De acordo com André Macedo, gerente da pesquisa, o mês de maio foi marcado por "predominância de resultados negativos de forma geral", com recuo na margem e na comparação com maio de 2023. O índice de média móvel trimestral também teve sua trajetória ascendente interrompida, e o ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores perdeu intensidade.
Um dos fatores que contribuíram para a queda na produção industrial em maio foram as chuvas intensas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local significativo e também influenciaram negativamente o resultado nacional, conforme apontado pelo IBGE.
🛠️ A pesquisa revela que, em maio de 2024, 16 das 25 atividades investigadas registraram queda na produção, o que representa 64% do total. Entre os setores que mais impactaram negativamente o resultado geral da indústria em maio, destacam-se veículos automotores, reboques e carrocerias, com recuo de 11,7%, e produtos alimentícios, com queda de 4,0%, confira:
- Produtos químicos (-2,5%);
- Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%);
- Produtos do fumo (-28,2%);
- Metalurgia (-2,8%);
- Máquinas e equipamentos (-3,5%);
- Impressão e reprodução de gravações (-15,0%);
- Produtos diversos (-8,5%).
Por outro lado, as atividades de equipamentos de informática amenizaram o impacto negativo da retração geral, com:
- Produtos eletrônicos e ópticos (3,7%);
- Produtos têxteis (2,9%);
- Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%);
- Produtos de borracha e de material plástico (0,5%)
- Outros equipamentos de transporte (0,2%);
- Móveis (0,2%);
- Celulose, papel e produtos de papel (0,1%).
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