PRIO (PRIO3) tem lucro líquido de US$ 64 milhões no 3T25, queda de 59%

No trimestre, o campo de Frade respondeu por 37,6% da receita, Albacora Leste por 33,2%.

Publicado em 05/11/2025 às 07:57h - Atualizado Agora Publicado em 05/11/2025 às 07:57h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio

O lucro líquido, ex-IFRS 16, foi de cerca de US$ 92 milhões (Imagem: Shutterstock)

💰 A PRIO (PRIO3) apresentou lucro líquido de US$ 64 milhões no 3T25 (terceiro trimestre de 2025), recuo de 59% frente ao 3T24. O lucro líquido, ex-IFRS 16, foi de cerca de US$ 92 milhões, queda de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior.

"Embora os lucros tenham ficado abaixo das estimativas, acreditamos que os investidores se concentrarão principalmente nos desenvolvimentos futuros relacionados à conclusão da compra de Peregrino e à primeira produção de petróleo do Wahoo" afirmaram os analistas da XP Investimentos após a publicação dos resultados.

Lembrando que a Prio registrou produção média de 88,2 mil boepd (barris de petróleo quivalentes diários) no 3T25, uma queda de 11,9% em relação aos 100,1 mil boepd obtidos no trimestre anterior. As vendas totalizaram 8,8 milhões de barris de petróleo, o que representa alta de 8,2% frente ao segundo trimestre.

📈 A empresa registrou receita total de US$ 607 milhões e receita líquida de US$ 558 milhões, altas anuais de 22% e 18%, respectivamente. No trimestre, o campo de Frade respondeu por 37,6% da receita, Albacora Leste por 33,2%, o cluster Polvo/TBMT por 14,8% e Peregrino por 14,4%.

Os CPV (Custos dos Produtos Vendidos) somaram US$ 146 milhões no 3T25 (ex-IFRS 16), crescimento de 118% na base anual. Já o Resultado Operacional (ex-IFRS 16) alcançou US$ 349 milhões, nível semelhante ao observado no 3T24.

A companhia registrou Resultado Operacional (ex-IFRS 16) de US$ 349 milhões no trimestre, em linha com o 3T24. As despesas gerais e administrativas alcançaram US$ 29 milhões, avanço de 34% versus o mesmo período do ano anterior, refletindo o aumento das despesas com pessoal.

As outras receitas (despesas) operacionais subiram 78% na comparação anual, devido ao reconhecimento do OPEX de setembro do campo de Peregrino como perda no período. Dessa forma, o Ebitda ajustado somou US$ 320 milhões, retração de 2% ante o 3T24. A depreciação e amortização foi negativa em US$ 202 milhões, alta de 100% frente ao 3T24.

🗣️ “O crescimento reflete principalmente a incorporação do campo de Peregrino e o maior volume de vendas de Albacora Leste no período”, disse a empresa. Além disso, o resultado financeiro no terceiro trimestre de 2025 ficou negativo em US$ 109 milhões, frente ao resultado negativo de US$ 27 milhões registrado no 3T24.