Presidente do Equador recebe apoio popular em plebiscito voltado à segurança pública

As medidas incluem patrulhas conjuntas policiais-militares, extradição de criminosos procurados e penas mais severas para crimes como terrorismo e assassinato.

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Publicado em 22/04/2024 às 20:44h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 22/04/2024 às 20:44h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
Foto - Shutterstock
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🗳️ O presidente do Equador, Daniel Noboa, recebeu amplo respaldo dos eleitores para uma série de medidas voltadas à segurança pública para lidar com o aumento da criminalidade. A contagem inicial de votos realizada pelo conselho eleitoral nacional no domingo (21), revelou que entre 60% e 73% dos eleitores apoiaram as medidas propostas, que incluem restrições mais rigorosas sobre armas próximas a prisões e a ausência de liberdade condicional para crimes graves, como sequestro ou financiamento de terrorismo.

Também foi aprovada a possibilidade de os militares utilizarem armas confiscadas. Essas medidas, que incluem patrulhas conjuntas policiais-militares, extradição de criminosos procurados e penas mais severas para crimes como terrorismo e assassinato, visam combater o aumento da violência no país, que tem sido destaque nas manchetes internacionais.

Durante a votação, houve relatos de um diretor de prisão morto na província de Manabí e uma possível tentativa de motim em uma prisão na província de Los Rios. A agência de prisões Snai está investigando a morte do diretor Cosme Damian Parrales.

Noboa expressou satisfação com o apoio maciço às medidas de segurança, afirmando que agora o país tem mais recursos para enfrentar o crime e restaurar a paz às famílias equatorianas.

O crescimento das gangues de tráfico de drogas tem sido uma preocupação em toda a América Latina, transformando países outrora pacíficos como o Equador em cenários de conflito.

Embora algumas medidas propostas por Noboa tenham sido rejeitadas, como a contratação de trabalhadores por hora e o reconhecimento da arbitragem internacional, a votação foi considerada pacífica pelo conselho eleitoral do Equador, apesar de alguns contratempos causados por fortes chuvas.