Petz (PETZ3) nega fusão com Petlove

Fato relevante foi publicado em resposta a ofício da CVM

Publicado em 19/03/2024 às 14:34h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 19/03/2024 às 14:34h Atualizado 7 meses atrás por Wesley Santana

Petz fez IPO em 2020, quando levantou R$ 3 bilhões. Foto: Divulgação

🐕 Nesta terça-feira (19), o petshop Petz (PETZ3) negou a fusão com o seu concorrente Petlove.

O assunto foi ventilado pela imprensa na semana passada, que, segundo fontes, teria negociações já em estágio avançado. A empresa havia negado a informação por meio de sua assessoria anteriormente, mas, agora, o fez também por meio de fato relevante.

“A companhia esclarece que não há quaisquer negociações em curso acerca de potencial fusão ou de combinação de negócios”, escreveu no comunicado.

O documento da Petz vem em resposta à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que pediu esclarecimentos da companhia sobre a potencial fusão.

Na sexta-feira (15), dia em que a notícia foi publicada, os papeis da Petz chegaram a avançar 5% no pregão, revertendo momentaneamente um desempenho de queda. No entanto, ainda assim, o resultado do pregão foi negativo, com as ações cotadas a R$ 4,32%.

Atualmente, a Petz conta com 246 lojas físicas e somou uma receita bruta de R$ 3,8 bilhões em 2023. As vendas do segmento digital tiveram um incremento de 37%, responsáveis por movimentar R$ 1,3 bilhão no período.

CEO e XP elevaram participação

🛒 Na semana passada, a XP Investimentos (XPBR31) elevou sua participação em 10% no quadro societário da Petz, para 10,05%. O negócio se deu por meio da aquisição de 46 milhões de ações, feita por fundos de investimentos ligados à corretora.

A XP disse, no entanto, que não há nenhum interesse em assumir o controle, nem alterar a estrutura societária da companhia.

No mês passado, o atual CEO, Sergio Zimermam, também havia aumentado sua participação no petshop, somando mais de 133 milhões de ações ordinárias. Esse volume representa 28,8% do capital social da Petz.