Petz (PETZ3) e Cobasi: Fusão no setor de pets terá aprovação do Cade logo, diz jornal

Em novembro passado, órgão antitruste havia pedido novas informações sobre a fusão das empresas, o que poderia atrasar o aval do negócio

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Publicado em 12/01/2025 às 15:25h - Atualizado Agora Publicado em 12/01/2025 às 15:25h Atualizado Agora por Lucas Simões
Segundo colunista do jornal O Globo, o negócio saiu do papel ainda no primeiro trimestre de 2025 (Imagem: Shutterstock)
Segundo colunista do jornal O Globo, o negócio saiu do papel ainda no primeiro trimestre de 2025 (Imagem: Shutterstock)

🐶 O mercado de pets no Brasil está prestes a ganhar um representante "bom pra cachorro" com ações listadas na B3 ainda no primeiro trimestre de 2025, já que a fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente deve sair do papel.

Conforme informações publicadas neste domingo (12) na coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo, o negócio entre as duas maiores redes de pet shop do país receberá um aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) até março.

Incialmente, a combinação de negócios entre Petz e Cobasi foi anunciada ao mercado em agosto de 2024, com projeções de quase triplicar o Ebitda da companhia após a fusão, gerando um saldo de R$ 794 milhões em lucro antes de impostos, depreciação e amortização.

A companhia combinada nascerá com 494 lojas em mais de 140 lojas e 20 marcas próprias, posicionando-se como a líder do mercado, com 11% de participação de mercado. Já a receita bruta anual começa em R$ 6,9 bilhões, considerando os dados de 2023.

O negócio, no entanto, ainda depende da aprovação do Cade, que chegou a cobrar novas informações sobre a fusão em novembro passado, movimento que poderia atrasar a permissão do negócio.

A combinação de negócios foi avaliada com base em um preço por ação da Petz de R$ 7,10. Com isso, a nova companhia será controlada de forma paritária pelos acionistas da Petz e da Cobasi, sendo que os investidores da PETZ3 receberão um montante de R$ 450 milhões após a conclusão da transação.

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CEO da Petz comprou mais ações

Ainda em setembro de 2024, o próprio presidente executivo da Petz, Sergio Zimerman havia aumentado para mais de 30% sua participação na companhia, alimentando mais o sentimento dos investidores em meio à chegada da Cobasi.

📊 Foi comunicado ao mercado que o CEO passou a deter 33,4% do capital social da empresa, sendo 30,8% diretamente em posse do executivo, além de 2,6% que são indiretamente provenientes através do fundo de investimentos Platina 55 FIM.

Ao todo, Zimerman detém cerca de 154,4 milhões de ações da Petz, além de derivativos por meio dos quais pode ampliar a sua participação na companhia em mais 14,9%. O CEO também é o fundador da Petz, que chegou ao mercado em 2002.

Segundo dados do Instituto Pet Brasil, o segmento movimentou R$ 77 bilhões em 2024, um crescimento de 12% em relação a 2023.

PETZ3

PETZ
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