Petlove quer comprar ativos se Cade aprovar fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi
Segundo a petição, a Petlove argumenta ser a candidata mais qualificada para adquirir os ativos que forem colocados à venda.
Anunciada há quase um ano e meio, a fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi pode enfim sair do papel.
⚖️ O negócio foi aprovado nesta quarta-feira (10) pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas com algumas restrições.
O Cade pediu que as empresas vendessem 26 lojas localizadas no estado de São Paulo para evitar uma concentração excessiva de mercado na região.
Afinal, concorrentes de Petz e Cobasi vinham demonstrando preocupação com os efeitos concorrenciais da fusão.
A Petlove, por exemplo, disse que o negócio poderia "trazer graves prejuízos" à concorrência e aos consumidores finais do segmento pet, caso não recebesse "remédios estruturais e comportamentais robustos, capazes de preservar a concorrência".
🐕 Isso porque a fusão vai criar a maior rede de pet shops do Brasil, com mais de 20 marcas próprias, 494 lojas, 11% de market share e um faturamento anual de aproximadamente R$ 6,9 bilhões.
Petz e Cobasi vinham minimizando essa preocupação, dizendo que o mercado pet é "altamente pulverizado, competitivo, marcado por baixas barreiras à entrada e com entrada líquida positiva de novos players – composto por pequenos petshops, redes de médio e grande porte, marketplaces e varejo alimentar".
Ainda assim, negociaram um ACC (Acordo em Controle de Concentrações) com o Cade para garantir a aprovação da fusão no julgamento desta quarta-feira (19).
Segundo as empresas, o acordo prevê "determinados compromissos comportamentais" e a venda de 26 lojas, que representaram 3,3% do faturamento da companhia combinada nos últimos 12 meses. Contudo, não altera os demais termos e condições da fusão.
Petz e Cobasi lembraram, por sua vez, que o fechamento da operação também depende da verificação de algumas condições suspensivas. Por isso, a data de conclusão do negócio ainda será informada pelas empresas.
A venda de lojas exigida pelo Cade, contudo, não deve ser um problema. Isso porque a Petlove já demonstrou interesse em comprar as unidades e outra empresa também estaria disposta a entrar na negociação, segundo conselheiros do Cade.
Para a Ativa Investimentos, o desinvestimento terá um impacto marginal e não altera a visão positiva para a fusão.
"Com o fechamento da operação, o processo de fusão deve trazer despesas incrementais passageiras que podem pressionar a companhia, mas, no longo prazo a combinação de negócios deve ser benéfica para a Petz, que já vinham enfrentando concorrência agressiva", afirmou a Ativa.
Segundo a petição, a Petlove argumenta ser a candidata mais qualificada para adquirir os ativos que forem colocados à venda.
As vendas no canal físico atingiram R$ 583,220 milhões, alta de 8,1%.
A proposta, que criaria um grupo com faturamento anual estimado em R$ 7 bilhões, tem enfrentado resistência de concorrentes como a Petlove.
O órgão concorrencial vai realizar um novo estudo sobre a estrutura do mercado de varejo pet.
Com mais de 50 milhões de ações sob gestão, XP atingiu uma participação de 10,85% na Petz.
Companhia diz que fusão trará "graves prejuízos" à concorrência e aos consumidores do segmento pet.
A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (2) e ainda precisa aguardar um prazo de 15 dias para eventuais contestações.
Petrobras e Petz são destaques nos primeiros minutos do pregão.
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