PetroReconcavo (RECV3) vende participações na Bacia Potiguar

Companhia vendeu 50% de sete concessões para a Mandacaru Energia, por US$ 5 milhões.

Publicado em 04/06/2024 às 21:08h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 04/06/2024 às 21:08h Atualizado 7 meses atrás por Marina Barbosa

Mandacaru vai assumir a operação das concessões (Shutterstock)

A PetroReconcavo (RECV3) anunciou nesta terça-feira (4) a venda de participações em sete concessões da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O negócio foi fechado com a Mandacaru Energia por US$ 5 milhões.

⛽ O negócio contempla participações de 50% nas concessões de Acauã, Baixa do Algodão, Fazenda Curral, Fazenda Malaquias, Pajeú, Rio Mossoró e Três Marias, que eram detidas exclusivamente pela PetroReconcavo.

A venda foi fechada por US$ 5 milhões, sendo que 40% desse valor serão pagos até a data de fechamento do contrato, que ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores. O valor restante será pago em até dois anos, na forma de investimentos nas atividades de desenvolvimento da produção das concessões.

Mandacaru assumirá operação

O contrato, do modelo farm-out, prevê a transferência dessas participações para a Mandacaru, que assumirá a responsabilidade por atividades de exploração e/ou desenvolvimento dessas concessões.

🤝 "Com o fechamento da Transação, a Mandacaru assumirá a operação das concessões, tendo as partes negociado a constituição de um consórcio e um Joint Operating Agreement, que regulará as operações conjuntas entre as duas empresas", disse a PetroReconcavo.

PetroReconcavo e Mandacaru já possuem operações conjuntas nas concessões de Cardeal e Colibri, também na Bacia Potiguar. E a PetroReconcavo disse que essas concessões obtiveram "substancial incremento na produção" sob a gestão da Mandacaru.

Foco em atividades mais atrativas

A PetroReconcavo destacou ainda que as sete concessões contempladas pelo acordo representam cerca de 1,4% da sua produção total, com uma produção de 390 barris de óleo equivalente por dia. Além disso, correspondem a 0,5% do valor presente líquido das reservas certificadas em 2023.

Segundo a PetroReconcavo, o negócio faz parte da "estratégia de gestão do portfólio e melhoria da alocação de capital da companhia que passa a concentrar, cada vez mais, os seus recursos na continuidade das atividades de investimento que, de acordo com o seu relatório de reservas, sejam mais atrativas".