Petrobras (PETR4) vai participar em 2026 de leilão com foco em baterias

Caso a empresa seja vencedora, o objetivo será preparar um parque de baterias para atender à demanda em 2028.

Publicado em 09/12/2025 às 10:14h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 09/12/2025 às 10:14h Atualizado 1 minuto atrás por Elanny Vlaxio

A companhia já havia expressado anteriormente interesse no leilão (Imagem: Shutterstock)

🗣️ A Petrobras (PETR4) vai participar do leilão de reserva de capacidade de energia em 2026 tanto na modalidade de potência quanto na concorrência específica para baterias, afirmou na segunda-feira (8) o gerente de Gestão Integrada da Transição Energética, Carlos Alberto Marçal.

A companhia já havia expressado anteriormente interesse no leilão de potência, marcado para março, por possuir 2,9 gigawatts de térmicas descontratadas. Porém, é a primeira vez que a estatal cita também sua intenção de disputar o leilão focado em baterias, previsto para abril.

“É uma oportunidade, a gente já vinha pensando em entrar nesse segmento de armazenamento, e o leilão de reserva de capacidade é a melhor forma de você entrar”, disse Marçal, em evento no Rio de Janeiro. “É um investimento que faz sentido para a Petrobras.”

🛢️ Ele afirmou que, caso a empresa seja vencedora, o objetivo será preparar um parque de baterias para atender à demanda em 2028. Ainda assim, pontuou que a estratégia da Petrobras dependerá das regras que o governo estabelecer e de decisões que ainda precisam ser definidas.

A fala chega dias após de a Petrobras informar que a refinaria Refap (Alberto Pasqualini), em Canoas (RS), bateu recorde de produção de diesel S-10 em novembro. Foram 274,8 milhões de litros no mês, 7% acima do marco anterior, 257 milhões de litros em agosto de 2023.

O gerente-geral da Refap, Marcus Aurelius Valenti, destacou que o resultado está ligado à forte demanda pelo diesel S-10 e ao aumento da oferta de combustíveis mais limpos.

👀 “A Petrobras vem atuando para elevar a produção de diesel S-10, com novos projetos e maior eficiência no uso dos ativos. Trabalhamos sempre de forma segura e competitiva, atendendo às necessidades do mercado e aos requisitos de qualidade dos derivados”, afirmou.