Petrobras (PETR4) traz nova plataforma de petróleo da China

O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias está a caminho do Brasil e será instalado no Campo de Mero, no pré-sal

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Publicado em 25/02/2024 às 15:58h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 25/02/2024 às 15:58h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias, afretado pela Petrobras à MISC (Divulgação/MISC)
O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias, afretado pela Petrobras à MISC (Divulgação/MISC)

A Petrobras (PETR4) vai colocar uma nova plataforma de petróleo em operação no Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos (RJ), em setembro. O equipamento vai aumentar a capacidade de produção da companhia e está vindo da China para o Brasil.

📈 Segundo a Petrobras, o navio-plataforma Marechal Duque de Caxias saiu de Yantai, China, em direção ao campo de Mero, no sábado (24). Afretada pela Petrobras junto à MISC, a unidade tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Com isso, a capacidade de produção do campo de Mero vai subir dos atuais 410 mil para 590 mil mil barris diários de petróleo. Mero é terceiro maior campo do Brasil em volume de óleo que pode ser recuperado no reservatório, atrás apenas de Tupi e Búzios, que também ficam no pré-sal da Bacia de Santos.

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A capacidade de produção de Mero já havia crescido em 180 mil barris de óleo no fim de 2023, com a entrada em operação do navio-plataforma Sepetiba, que também veio da China para o Brasil. E a intenção da Petrobras é colocar outra unidade em operação no campo em 2025.

"Estamos dando sequência ao projeto de Mero, principalmente para garantir a segurança energética do país, já que o potencial desse campo é muito grande e faz dele um dos ativos principais da Petrobras", afirmou o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos José Travassos, em nota.

Mero é comandado por um consórcio operado pela pela Petrobras (38,6%), em parceria com Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e PPSA - Pré-Sal Petróleo S.A (3,5%).

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