Petrobras (PETR4) terá greve de 24 horas na próxima quarta-feira (26)
A paralisação tem caráter de advertência e traz à tona uma série de insatisfações trabalhistas entre os colaboradores da estatal.
🚨 Os funcionários da Petrobras (PETR4) decidiram cruzar os braços por 24 horas no dia 26 de março, isto é, na próxima quarta-feira.
A paralisação, aprovada em assembleias organizadas pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), tem caráter de advertência e traz à tona uma série de insatisfações trabalhistas acumuladas entre os colaboradores da estatal.
Entre os principais pontos de tensão está a proposta da companhia de alterar o modelo atual de teletrabalho nas áreas administrativas.
Atualmente, os funcionários desses setores trabalham presencialmente dois dias por semana.
A Petrobras, no entanto, planeja ampliar esse período para três dias, a partir de 7 de abril —decisão que, segundo a FUP, não foi negociada com os sindicatos.
A mudança no regime presencial é apenas uma das pautas que motivaram o movimento.
Os trabalhadores também protestam contra a redução na remuneração variável, cobram a recomposição dos quadros de pessoal e exigem melhorias na segurança operacional em todas as unidades do Sistema Petrobras, incluindo empresas terceirizadas e períodos de manutenção.
Para os petroleiros, o movimento é uma resposta direta ao que chamam de "esvaziamento dos espaços de negociação coletiva" por parte da atual gestão da empresa.
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Em comunicado, a FUP afirmou que a direção da Petrobras tem adotado uma postura que ignora o princípio do diálogo com os representantes dos trabalhadores, tornando inviável qualquer construção conjunta sobre questões laborais sensíveis.
Apesar da greve, é esperado que a estatal ative suas tradicionais equipes de contingência, como costuma ocorrer em situações semelhantes.
A estratégia visa mitigar impactos operacionais, sobretudo em paralisações de curta duração, como é o caso da mobilização prevista.
Mercado segue atento
📈 Embora a greve seja pontual e de curta duração, o movimento pode servir como termômetro do clima interno na Petrobras.
Tensões trabalhistas, especialmente em empresas estratégicas e de grande porte, como a petroleira estatal, costumam gerar preocupação entre investidores, ainda que os efeitos práticos da paralisação sejam limitados no curto prazo.
Por ora, não há indicação de que o abastecimento ou operações críticas serão comprometidas.
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