Petrobras (PETR4) perdeu market share na venda de combustíveis

Segundo a presidente da empresa, houve "ligeira queda" nos últimos meses.

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Publicado em 09/08/2024 às 16:45h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 09/08/2024 às 16:45h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Petrobras só fez um reajuste de preços em 2024, até agora (Shutterstock)
Petrobras só fez um reajuste de preços em 2024, até agora (Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) teve uma "ligeira perda" de participação de mercado na venda de combustíveis. Foi o que disse a presidente da estatal, Magda Chambriard, nesta sexta-feira (9). 

"Quando observa os últimos meses da venda de combustíveis, a gente vê até uma ligeira perda de market share. É sutil, mas existe", disse Chambriard, ao apresentar os resultados da Petrobras no segundo trimestre.

A estatal teve um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no trimestre. Além disso, registrou uma redução de 1,5% das receitas com derivados de petróleo no mercado interno. Só as receitas da venda de gasolina diminuíram 14,4%, na comparação com o mesmo período de 2023.

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Diante desse cenário, Magda Chambriard reforçou a manutenção da atual política de preços da Petrobras, que considera o preço mínimo pelo qual a companhia pode vender e o preço máximo que o cliente aceita pagar. Com isso, a estatal não repassa para o consumidor, portanto, todas as variações dos preços internacionais do petróleo, como ocorria anteriormente.

💲 "Isso mostra que estamos absolutamente certos na nossa estratégia de preços. Aumentar preço agora seria abrir mão de market share, o que está longe da nossa intenção", afirmou Magda Chambriard.

Ela falou sobre o assunto depois de ser questionada por jornalistas se um eventual reajuste de preços poderia evitar o prejuízo do segundo trimestre. Contudo, afirmou que o resultado negativo foi causado por efeitos extraordinários que não devem se repetir nos próximos trimestres, sobretudo o acordo de transação tributária firmado com a União e o acordo trabalhista.

A Petrobras reajustou os preços de venda da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras em 9 de julho. Já o querosene de aviação foi reajustado em 1º de agosto. Foi o primeiro aumento do ano dos combustíveis.

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