Petrobras (PETR4) não reajusta e mantém gasolina acima do preço internacional há 5 dias
Essa diferença de preços é influenciada pela valorização do real e pelo preço do barril de petróleo abaixo dos US$ 80.
💲 Nos últimos cinco dias, o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras (PETR4) tem se mantido acima do valor praticado no mercado internacional.
Essa diferença de preços é influenciada pela valorização do real e pelo preço do barril de petróleo abaixo dos US$ 80, criando um cenário de possível ajuste de preços por parte da estatal e abrindo uma janela de oportunidades para importadores.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) destacou que a diferença de preço nas refinarias brasileiras, tanto as controladas pela Petrobras quanto pela Refinaria de Mataripe, de capital privado, tem sido um ponto de atenção.
Na última quinta-feira (22), o valor da gasolina praticado nas refinarias nacionais estava aproximadamente 2% acima do preço de referência no Golfo do México, usado como base para importações.
Essa discrepância no preço ocorre em um momento de alta volatilidade no mercado global de petróleo, influenciada por expectativas de demanda menos otimistas.
Desde o início do mês, o preço do Brent, referência global, registrou uma queda de cerca de 3%, permanecendo abaixo da marca dos US$ 80 por barril.
Impacto no mercado interno
📈 A manutenção dos preços acima do valor internacional por um período de cinco dias consecutivos sinaliza a possibilidade de ajustes por parte da Petrobras.
De acordo com cálculos da Abicom, seria necessário um aumento de R$ 0,04 por litro na gasolina para que os preços internos alcançassem a paridade com o mercado externo.
O último reajuste da estatal, em 9 de julho, resultou em uma redução de R$ 0,20 por litro no preço da gasolina.
Enquanto isso, a Acelen, empresa que controla a Refinaria de Mataripe e possui 14% do mercado de refino no Brasil, continua a realizar reajustes semanais.
Na última semana, a empresa anunciou uma redução de 5,1% no preço da gasolina e de 2,7% no diesel, tanto S500 quanto S10.
Por outro lado, o diesel nas refinarias da Petrobras apresenta uma defasagem de preço de 4% em relação aos polos de importação, o que poderia justificar um aumento de R$ 0,14 por litro para alinhar o valor interno ao praticado no mercado internacional.
O último ajuste no preço do diesel pela Petrobras ocorreu há 241 dias, no final de dezembro do ano passado.
Cenário de ajustes e expectativas futuras
A atual diferença nos preços internos em relação ao meralinhar o valor interno ao praticado no mercado internacional. O último ajuste no preço do diesel pela Petrobras ocorreu há 241 dias, no final de dezembro do ano passado. Cenário de ajustes e expectativas futurascado internacional sugere que a Petrobras poderia considerar um novo ajuste nos valores praticados.
Além disso, o cenário de alta volatilidade dos preços do petróleo e derivados indica que o mercado pode continuar a apresentar flutuações significativas, afetando tanto os consumidores quanto os importadores.
Com a possibilidade de redução nos preços domésticos de gasolina, os importadores veem uma janela aberta para operações mais lucrativas, aproveitando a diferença de preços em um cenário de câmbio favorável.
O mercado segue atento às próximas movimentações da Petrobras e às tendências do mercado global de petróleo, que determinarão o comportamento dos preços nas próximas semanas.
Enquanto isso, a pressão por uma maior paridade de preços e a busca por competitividade no mercado de combustíveis devem continuar a guiar as estratégias tanto da Petrobras quanto dos demais players do setor.
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