Petrobras (PETR4) não descarta dividendos extraordinários em 2024
Segundo o CFO, pagamento depende da geração de caixa e da capacidade de financiamento dos próximos projetos de investimento.

Apesar do prejuízo do segundo trimestre, a Petrobras (PETR4) não descartou a possibilidade de pagar dividendos extraordinários ainda em 2024.
🗣️O CFO da Petrobras, Fernando Melgarejo, disse nesta sexta-feira (9) que "havendo a possibilidade de distribuição, vai distribuir".
Ele explicou que a distribuição extraordinária de dividendos depende da capacidade da empresa de gerar caixa e financiar os seus projetos de investimento. Segundo o CFO, caso haja caixa em excesso depois desse balanço, a ideia é distribuir esses recursos aos acionistas.
"Entendo que ter um caixa superior ao necessário traz ineficiência. Então, todo caixa que entendermos que não é necessário para a companhia, vai ser distribuído via dividendos extraordinários", afirmou.
💲 Melgarejo disse ainda que a empresa terá uma visão mais clara sobre a possibilidade de pagar dividendos extraordinários quando concluir o seu próximo planejamento estratégico, que valerá para o período de 2025 a 2029 e deve ser aprovado no final do ano.
"A avaliação vai se dar quanto estiver mais clara a necessidade de financiabilidade dos projetos 2025-2029. Não está descartada a possibilidade de fazer o pagamento de dividendo extraordinário ainda neste ano. Quanto antes tiver uma visão mais clara da geração de caixa futura e dos gastos, vai fazer essa análise e propor, se for o caso, a distribuição", garantiu.
Leia também: Petrobras (PETR4) reduz projeção de investimentos para 2024
Dividendos do 2º tri
A Petrobras teve um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024, o primeiro resultado negativo desde 2020. Ainda assim, anunciou na quinta-feira (8) a distribuição de R$ 13,57 bilhões em dividendos e JCP (Juros sobre o Capital Próprio).
Para garantir o provento com o resultado negativo, a Petrobras precisou usar parte dos recursos da sua reserva de remuneração do capital. A reserva foi criada em 2023 e recebeu os dividendos extraordinários que foram retidos pela companhia no início deste ano.
Melgarejo garantiu que o uso da reserva não afeta a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários. Segundo ele, a decisão depende mais da geração de caixa futura. Além disso, a companhia ainda conta com R$ 15,5 bilhões na reserva.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, acrescentou que a companhia segue comprometida em gerar retorno aos seus acionistas e deve voltar a ter lucro nos próximos trimestres. Ela explicou que o resultado do segundo trimestre foi afetado por eventos não recorrentes que não devem se repetir nos próximos trimestres, como o acordo de transação tributária firmado com a União e o acordo trabalhista.

PETR4
PetrobrásR$ 32,94
7,35 %
9,70 %
16.85%
8,82
1,07

Ibovespa cai e petróleo dispara com plano de Trump na guerra Israel-Irã
Investidores voltaram a evitar ativos de risco com a escalada conflito no Oriente Médio; entenda.

Petrobras (PETR4) investe R$ 4,9 bi para dobrar capacidade da refinaria em Pernambuco
A estatal pretende dobrar a capacidade de refino da RNEST, passando dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia.

Preço do petróleo cai 4%, e Petrobras (PETR3) sobe 1%
Ações ordinárias e preferenciais da estatal entregam resultados diferentes aos investidores, conforme dados da B3.

Como a guerra entre Irã e Israel pode agitar as petroleiras da B3; entenda
Na manhã desta sexta-feira (13), o barril do petróleo tipo Brent chegou a ser negociado com alta de até 7,6%, cotado a US$ 74,66.

Petrobras (PETR4) atualiza valor por ação dos dividendos, veja
Cabe destacar que este pagamento considera a data de 16/04/2025 como data base da posição acionária.

Petróleo dispara 4% e ajuda Ibovespa fechar acima dos 137 mil pontos
Ações de bancos e petroleiras são destaques positivos, apesar da batalha política sobre o IOF.

Comissão aprova fim da preferência da Petrobras (PETR4) no pré-sal
O projeto seguirá para análise da Comissão de Assuntos Econômicos.

Petrobras (PETR4): Dois bancões cortam recomendação, de olho nos dividendos
Santander e BofA acreditam que a estatal deve pagar "dividendos menos atraentes" em 2025 e 2026.