Petrobras (PETR4) faz nova descoberta de petróleo na Bacia de Campos

Petróleo de "excelente qualidade" foi  encontrado no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde.

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Publicado em 17/11/2025 às 10:14h - Atualizado Agora Publicado em 17/11/2025 às 10:14h Atualizado Agora por Marina Barbosa
Poço a 108 quilômetros da costa da cidade de Campos dos Goitacazes, no Rio (Imagem: Divulgação/Petrobras)
Poço a 108 quilômetros da costa da cidade de Campos dos Goitacazes, no Rio (Imagem: Divulgação/Petrobras)

Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (17) uma nova descoberta de petróleo no pós-sal da Bacia de Campos, na costa do Rio de Janeiro.

🛢️ De acordo com a estatal, "petróleo de excelente qualidade" foi encontrado em um poço exploratório do bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, por meio de testes como perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluido.

Agora, novos estudos vão determinar o potencial de exploração e produção de petróleo na região.

"Essas amostras posteriormente seguirão para análises laboratoriais, que permitirão caracterizar as condições dos reservatórios e fluidos encontrados, possibilitando a continuidade da avaliação do potencial da área", afirmou.

O bloco Sudoeste de Tartaruga Verde foi adquirido pela Petrobras em setembro de 2018 e é integralmente operado pela estatal.

O poço em questão fica a 108 quilômetros da costa da cidade de Campos dos Goitacazes, em uma profundidade de água de 734 metros, e já teve a sua perfuração concluída.

Veja aqui como foram os resultados do 3T25 da Petrobras

Bacia de Campos

A descoberta reforça a posição estratégica da Bacia de Campos para a produção de petróleo nacional e para a Petrobras.

Foi na Bacia de Campos que aconteceram as primeiras descobertas de petróleo em águas profundas do país, há cerca de 50 anos.

A região abriga, então, campos maduros como o de Marlim, que está sendo revitalizado para ganhar mais tempo de produção.

A Petrobras tenta estender a vida útil dos atuais campos de petróleo e avançar em novas fronteiras de produção, como na Foz do Amazonas, para repor suas reservas. Afinal, há uma expectativa de que a produção do pré-sal atinja o seu pico em 2030, entrando em declínio depois disso.

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