Petrobras (PETR4) e Arcelor Mittal miram parceria em negócios de baixo carbono

Companhias assinaram memorando de entendimento para estudar potenciais modelos de negócio voltados à descarbonização

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Publicado em 26/02/2024 às 19:50h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 26/02/2024 às 19:50h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
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A Petrobras (PETR4) e a Arcelor Mittal Brasil vão estudar parcerias em negócios de baixo carbono, como a produção de energias renováveis e a captura de carbono.

Em comunicado publicado nesta segunda-feira (26), a Petrobras disse que assinou um memorando de entendimento com a Arcelor Mittal Brasil "com o objetivo de estudar potenciais modelos de negócio mutuamente benéficos na economia de baixo carbono".

Com isso, "as companhias buscarão identificar oportunidades comerciais e potenciais parcerias no Brasil que estejam alinhadas às estratégias de diversificação e descarbonização".

De acordo com a Petrobras, a parceria envolve a avaliação de potenciais modelos de negócio nos seguintes campos:

  • combustíveis de baixo carbono;
  • hidrogênio e seus produtos;
  • produção de energias renováveis;
  • CCS (captura, transporte e armazenamento) de CO2 (dióxido de carbono).

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Carbono neutro até 2050

A Arcelor Mittal Brasil atua na produção de aços, mineração, geração de energia, produção de biorredutor renovável e tecnologia da informação. A companhia tem uma meta de alcançar a neutralidade de carbono em nossos processos até 2050. Por isso, tem tentado avançar na venda de aço com emissão reduzida de CO2 e investiu recentemente em um complexo de energia eólica na Bahia.

A Petrobras também pretende neutralizar as emissões de carbono nas operações sob seu controle até 2050. Antes disso, quer reduzir as emissões em 30% até 2030. Por isso, destinou US$ 11,5 bilhões do plano de investimento 2024-2028 para projetos de baixo carbono, como biorrefino, energia eólica e solar, captura, utilização e armazenamento de carbono e hidrogênio.

Os investimentos em baixo carbono devem representar cerca de 6% do Capex da Petrobras em 2024, mas a estatal quer que esse número alcance 16% em 2028. Por isso, prevê uma ampliação gradual desses investimentos nos próximos anos.

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