Petrobras (PETR4) descobre reserva de gás natural na Colômbia

Em parceria com a Ecopetrol, companhia brasileira fala em uma "nova fronteira de exploração e produção na Colômbia".

Publicado em 05/08/2024 às 15:00h - Atualizado 10 meses atrás Publicado em 05/08/2024 às 15:00h Atualizado 10 meses atrás por Marina Barbosa

Petrobras tem uma participação de 44,44% no poço (Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (5) a descoberta de gás natural em mais um poço exploratório da Colômbia, o poço Uchuva-2.

⛽ O poço fica em águas profundas da Colômbia, em uma profundidade d’água de 804 metros a 31 quilômetros da costa colombiana. E, na avaliação da Petrobras, "agrega informações relevantes para o desenvolvimento de uma nova fronteira de exploração e produção na Colômbia, reforçando o potencial volumétrico para gás na região".

O poço Uchuva-2 foi iniciado em junho deste ano, isto é, cerca de dois anos depois de a Petrobras confirmar a acumulação de gás natural no poço exploratório Uchuva-1, também na Colômbia.

Os dois poços ficam no Bloco Tayrona e são operados pela Petrobras em parceria com a Ecopetrol. A brasileira tem uma participação de 44,44% no consórcio, enquanto a empresa colombiana responde pelos demais 55,56%.

De acordo com a Petrobras, o consórcio "dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados". A expectativa é de que um teste de formação seja realizado ainda em 2024.

🤝 "A atuação da Petrobras no Bloco Tayrona está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia, visando à recomposição das reservas de petróleo e gás por meio de exploração de novas fronteiras e atuação em parceria, assegurando o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética", destacou a companhia brasileira.

A Petrobras também quer ampliar a produção de gás natural na Bolívia. Por isso, também pretende perfurar um poço para investigar o potencial das reservas de gás natural bolivianas em 2025.

Em visita à Bolívia em julho, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que era trazer o gás natural boliviano para o Brasil, a preços acessíveis, para que sirva como insumo para a indústria petroquímica e para a produção de fertilizantes.