Petrobras (PETR4) arremata novos blocos na Foz do Amazonas
Em consórcios, estatal levou 10 blocos na região e três blocos na Bacia de Pelotas.

A Petrobras (PETR4) arrematou novos blocos para exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas nesta terça-feira (17), em leilão realizado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo).
⛽ Ao todo, 19 blocos foram vendidos na região e a Petrobras obteve participações em 10 deles, por meio de consórcio firmado com a ExxonMobil (EXXO34).
Os demais ficaram com um consórcio formado pela norte-americana Chevron (CHVX34) e a chinesa CNPC.
Em nota enviada a jornalistas, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o interesse da ExxonMobil e da Chevron no leilão demonstra que o potencial da região é "gigantesco". Afinal, as empresas já operam na parte da Margem Equatorial que pertence à Guiana.
Situada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial é vista como o "novo pré-sal". Por isso, a Petrobras pretende investir US$ 3 bilhões na região até 2029.
🚢 A estatal, no entanto, ainda aguarda o aval do Ibama para perfurar o primeiro poço de exploração na região. A expectativa é de que um simulado de emergência seja realizado em julho para que o órgão decida sobre o assunto.
Silveira ainda espera o Ibama deve agilize os demais licenciamentos da região após este processo da Petrobras.
"Não podemos continuar a perder oportunidades", afirmou o ministro, dizendo que a exploração de petróleo na região pode ajudar o país a repor reservas e a reduzir a pobreza na região Norte.
Ambientalistas, no entanto, temem que o projeto cause impactos na fauna e na flora local, sobretudo na Foz do Amazonas.
Outros blocos
Além dos 19 blocos da Foz do Amazonas, a ANP leiloou outros 15 blocos de exploração de petróleo e gás nesta terça-feira (17).
Foram 11 na Bacia de Santos, no pré-sal; três na Bacia de Pelotas, na costa do Rio Grande do Sul; e um na Bacia do Parecis, um bloco terrestre que fica entre os estados de Mato Grosso e Rondônia.
A Petrobras ficou com os três blocos da Bacia de Pelotas, em consórcio firmado com a Petrogal Brasil Já os demais foram arrematados por Karoon Brasil, Shell (SHEL), Equinor (E1QN34) e Dillianz.
Em entrevista à "Reuters", a diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, disse que a estatal levou todas as áreas que gostaria no leilão.
Impacto fiscal
💰 O leilão de 34 blocos de petróleo vai render R$ 989 milhões em receitas de bônus de assinatura para o governo federal. Além disso, prevê R$ 1,45 bilhão em investimentos exploratórios.
Segundo o ministro de Minas e Energia, a arrecadação esperada pelo governo é recorde para um leilão desse tipo e deve ajudar o governo a fechar as contas deste ano, já que não estava prevista no Orçamento.
A expectativa é, então, que o governo não tenha que fazer cortes maiores no Orçamento diante disso. Contudo, o governo ainda pretende aprovar o projeto que acaba com a isenção dos títulos de renda fixa para cumprir a meta fiscal de 2025.

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